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Projeto sobre plantio direto agrega novos parceiros no Espírito Santo
Novas parcerias em atividades relacionadas ao projeto Cultivo de Hortaliças em Sistema Plantio Direto, Fase II, desenvolvido pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), foram o principal saldo da viagem realizada pelo pesquisador Nuno Madeira ao estado do Espírito Santo, entre os dias 08 a 10 de abril. Durante esse período, ele reuniu-se com representantes de instituições ligadas à área agrícola, visitou áreas de produção, proferiu palestra sobre o Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) e participou de reunião visando o fortalecimento de parcerias para promover avanços no desenvolvimento do SPDH no Espírito Santo.
"As visitas realizadas tiveram como objetivo verificar as experiências locais preexistentes em Sistema Plantio Direto em Hortaliças (SPDH), enquanto que a reunião técnica, em Santa Maria de Jetibá, tratou do estabelecimento de estratégias visando a implementação da tecnologia na região, envolvendo parcerias com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o Instituto Federal dos Espírito Santo (IFES), a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria de Jetibá", informa Nuno. Na pauta de discussão, segundo ele, cursos de capacitação, treinamento, implantação de Unidades Demonstrativas (UDs) e Dias de Campo, atividades com início previsto para ocorrer ainda em 2014.
Todas essas atividades fazem parte do projeto coordenado pelo pesquisador Carlos Pacheco, e inserem-se no Plano de Ação referente à promoção do plantio direto de hortaliças em regiões de montanha, liderado pelo pesquisador. Nuno observa que ficou acertado, por exemplo, a ida de agricultores e técnicos agrícolas para conhecerem as experiências com plantio direto em Nova Friburgo, município fluminense que apresenta condições ambientais semelhantes às do Espírito Santo, e onde vêm sendo desenvolvidas ações de SPDH, desde 2011.
SPDH
A tecnologia SPDH consiste no plantio sem revolvimento do solo, utilizando-se plantas de cobertura para formação de palhada. Em seguida, transplantam-se as mudas de hortaliças no meio da palha sem revolver o solo. Como vantagens, o pesquisador aponta a redução em mais de 80% do processo de erosão e a maximização da eficiência do uso da água, diminuindo a necessidade de irrigação. Ainda no rol de benefícios a preservação da matéria orgânica do solo e o menor uso de maquinário, todos com efeito positivo nos custos de produção.
Anelise Macedo (2749/DF)
Embrapa Hortaliças
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