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Eventos mostram alternativas para evitar a síndrome da morte da braquiária no norte de Mato Grosso
As alternativas para combater a síndrome da morte da braquiária serão apresentadas nos próximos dias a pecuaristas do Norte de Mato Grosso em três eventos técnicos sobre o tema. O primeiro deles será nos dias 26 e 27 de maio em Alta Floresta e os outros serão em 3 e 5 de junho, em Nova Guarita e Terra Nova do Norte.
Os eventos serão realizados em fazendas que há três anos tornaram-se Unidades de Referência Tecnológica acompanhadas pela Embrapa Agrossilvipastoril. Todas elas tinham pastagens onde o braquiarão, ou capim marandu, morria devido à síndrome, popularmente chamada de morte súbita da braquiária. Estes locais receberam experimentos de validação de tecnologia, nos quais foram plantados várias espécies de plantas forrageiras para avaliar a suscetibilidade de cada uma ao problema.
A síndrome da morte da braquiária é ocasionada pelo encharcamento de solos mal drenados. Isto provoca uma condição de pouca oxigenação da raiz, o que leva a planta a um estado de debilitação, favorecendo a entrada e infestação de fungos que acabam matando a forrageira.
Os experimentos fazem parte de um projeto de pesquisa e transferência de tecnologia implantado há cerca de três anos para verificar as causas da mortalidade das pastagens na região.
"A ideia do projeto é aferir se o que acontece aqui é igual ao que já ocorreu no Pará e no Acre. Até agora as características identificadas são muito semelhantes e é isso que vamos passar no dia de campo e nas palestras", adiantou o pesquisador da Embrapa, Bruno Carneiro e Pedreira.
Eventos
Os eventos dos próximos dias fazem parte da estratégia de levar até os produtores e consultores técnicos informações sobre a síndrome e as formas de se evitar o problema. Além disso, são passadas informações sobre manejo do solo e das pastagens para melhor rendimento da planta forrageira.
Em Alta Floresta, o evento técnico será feito em parceria com a Universidade do Mato Grosso (Unemat) e com o Instituto Centro de Vida (ICV). A programação terá início na noite de segunda-feira, dia 26, no parque de exposições, com duas palestras sobre degradação, recuperação e reformas de pastagens em regiões tropicais e sobre os resultados de campo do projeto Pecuária Integrada de Baixo Carbono.
Na manhã do dia seguinte, na fazenda Maringá, haverá o dia de campo no qual será abordada a síndrome da morte da braquiária e a avaliação agronômica de forrageiras em local acometido pela síndrome. Ao fim do evento ainda serão feitas visitas a uma estação de campo com as forrageiras e outra com consórcio de milho com braquiária.
Em Nova Guarita e Terra Nova do Norte, os dias de campo serão promovidos pela Cooperativa Agropecuária Mista Terra Nova (Coopernova). A programação contará com uma palestra sobre uso, manejo e produção de espécies florestais madeireiras e outra sobre o desafio da recuperação de pastagem. Em seguida haverá visita às Unidades de Referência Tecnológica para que os participantes possam ver no campo os resultados do projeto.
As inscrições para os três dias de campo são gratuitas e poderão ser feitas na hora e no local dos eventos.
Conclusão do projeto
Os eventos dos próximos dias marcam o fechamento das atividades de campo do projeto.
"Foram plantadas algumas opções de cultivares e foram estudados durante três anos. Avaliamos quanto morreu, qual morreu e quanto eles produziram. Identificando quais são melhores para a recuperação", explicou o pesquisador.
Os resultados finais destas avaliações serão apresentados no I Simpósio de Pecuária Integrada, que será realizado de 9 a 11 de outubro na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop. Durante este evento também será apresentado um mapeamento das áreas mais propicias e mais afetadas pela síndrome.
Serviço:
Dias de campo – Síndrome da morte das braquiárias
Alta Floresta
26/05 – 19h30 - Tenda de Conferências no Parque de Exposições
26/05 – 7h – Fazenda Maringá (MT 206, A 17 Km da cidade)
Nova Guarita
03/06 – 8h30 – Comunidade Novo Horizonte
Terra Nova do Norte
05/06 – 8h30 – Comunidade Nossa Senhora do Carmo
Gabriel Faria (mtb 15.624/MG JP)
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Fernanda Herrmann (Colaborador)
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