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05/03/20 |   Gestão ambiental e territorial

Pesquisadores articulam criação de rede de colaboradores para o projeto Monitora Oeste

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Foto: André Furtado

André Furtado - Lavoura de algodão no campo da Fundação Bahia

Lavoura de algodão no campo da Fundação Bahia

Os pesquisadores Julio Bogiani e André Furtado estiveram na cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães, entre os dias 4 e 6 de fevereiro, para discutir com lideranças locais a estruturação de uma rede de colaboradores responsáveis pela identificação e registro das primeiras ocorrências de ferrugem da soja e ramulária do algodoeiro nas lavouras da região. A criação da rede é uma das atividades previstas no projeto Monitora Oeste, iniciado em meados de 2019, sob a liderança do pesquisador Paulo Barroso. O projeto prevê o monitoramento agrícola e alertas fitossanitários para produtores do oeste baiano, importante região agrícola do País.

As articulações envolveram a pesquisadora Mônica Martins (gerente de pesquisa da assessoria agronômica Círculo Verde); Victor Porto (fitopatologista da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano – Fundação BA); Fabiano Perina (pesquisador da Embrapa Algodão lotado na Fundação BA); e Antônio Carlos Santos Araújo (coordenador do Programa Fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão). 

Como Julio destaca, estes profissionais atuam há anos na região e possuem um grande número de contatos de produtores rurais que trabalham no campo com as culturas soja e algodão. A ideia, ele explica, é que essas lideranças divulguem a proposta do projeto junto a agricultores do oeste baiano e sensibilizem pessoas chaves deste público a formarem a rede de colaboradores do projeto Monitora Oeste. 

“Nosso objetivo é obtermos colaboradores em número e localização suficiente para garantir o monitoramento de áreas onde se cultiva soja e algodão quanto ao aparecimento das primeiras ocorrências das doenças durante o ciclo de produção destas culturas”, disse Julio. 

O sistema de monitoramento funcionará por meio da colaboração dos produtores da região. Como explica Julio, as informações observadas pelos produtores-colaboradores, em condição de campo, serão captadas, lançadas em um banco de dados e espacializadas no mapa do sistema do projeto. Com isso, ele considera, elas constituirão um dos pilares para emissão dos alertas fitossanitário aos produtores da oeste baiano.

Aplicativo

Em paralelo a essas atividades, está sendo construído um aplicativo do projeto. A ferramenta trabalhará com dois níveis de acesso a informações:  público e restrito. No acesso público, o usuário terá disponível todas as informações espaciais e poderá receber os alertas de doenças. Por sua vez, o acesso restrito permitirá o registro de ocorrência das doenças pelos colaboradores.
 

Alan Rodrigues (MTb JP/CE 2625)
Embrapa Territorial

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