Variação dos teores de ferro e alumínio extraídos por oxalato em horizontes B espódico de Espodossolos brasileiros: contribuição ao Sistema Brasileiro de Classificação de Solos.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Autoria: FONTANA, A.; MENEZES, A. R. de; COELHO, M. R.

Resumo: O estabelecimento de classes nos diferentes níveis categóricos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) tem como ponto chave a definição de limites numéricos das características ou atributos diagnósticos. No entanto, a classe dos Espodossolos ainda carece de melhor definição para os atributos carbono, ferro e alumínio, estes essenciais na sua gênese e classificação. Este trabalho teve como objetivo analisar a amplitude do ferro e alumínio extraídos por oxalato nos horizontes B espódico de Espodossolos brasileiros. Para tal, fez-se uma extensa revisão bibliográfica na literatura nacional e internacional, organizando uma planilha com os dados gerais, as características morfológicas e os atributos químicos, físicos de perfis de Espodossolos de diferentes regiões brasileiras. Foram contabilizados 183 horizontes com ferro por oxalato (Feo) e 158 horizontes com alumínio por oxalato (Alo). Os teores de Feo e Alo apresentam ampla variação e ausência de padrão nos tipos de horizontes B espódico. A semelhança nos parâmetros estatísticos dos teores de Feo nos três tipos de B espódico e o menor teor do Alo no Bhs (m) não condizem com a definição apresentada no SiBCS. As correlações positivas entre o C org com o Feo e Alo indicam a participação na matéria orgânica na dinâmica do Fe e Al nos horizontes B espódico. A falta de padrão para o Feo e Alo reflete a carência de valores limites destes atributos para a distinção dos tipos de B espódico, a fim de eliminar a subjetividade na classificação dos Espodossolos.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Solos