Embrapa Acre
Ganaspis brasiliensis como alternativa de biocontrole de Drosophila suzukii no Brasil. II. Estimativas de desenvolvimento por demandas térmicas.
Ganaspis brasiliensis como alternativa de biocontrole de Drosophila suzukii no Brasil. II. Estimativas de desenvolvimento por demandas térmicas.
Autoria: PESSOA, M. C. P. Y.; MINGOTI, R.; PARANHOS, B. A. J.; MARINHO-PRADO, J. S.; RAMOS, G G.
Resumo: Este trabalho estimou o tempo de desenvolvimento médio da fase imatura (T_imaturos) e o número de gerações (NG) de Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera: Drosophilidae) (DS), praga exótica de importância econômica no Brasil, considerando suas demandas térmicas em cinco municípios no período de um ano. A mesma estimativa foi realizada para o parasitoide Ganaspis brasiliensis (Ihering, 1905) (Hymenoptera: Figitidae), considerando populações originárias nas Coréia do Sul (GBCS) e China (GBC). Estimativas para GBCS e GBC na safra de framboesa de Bento Gonçalves/RS (BG) e na safra de morango de Morro do Chapéu/BA (MC) foram realizadas. Os T_imaturos obtidos para GBCS, GBC e DS foram, respectivamente: a) Petrolina/PE: 22,3 ± 2,1, 22,3 ± 2,4 e 10,9 ± 1,3 dias; b) Vacaria/ RS: 45,4 ± 11,0, 48,6 ± 12,7 e 22,0 ± 5,6 dias; c) Oiapoque/AP: 22,5 ± 11,0, 22,3 ± 0,9 e 11,1 ± 0,30 dias; d) Bento Gonçalves/RS: 38,3 ± 10,5, 42,5 ± 15,5 e19,2 ± 5,4 dias; e e) Morro do Chapéu/BA: 31,1 ± 3,2, 32,8 ± 4,0 e 15,3± 1,7 dias. Na estação de framboesa, GBCS e GBC em BG apresentaram T_imaturos de 30,2 ± 3,6 e 31,8 ± 3,1 dias, respectivamente, enquanto na estação de outono 35,0 ± 5,7 e 38,5 ± 9,2 dias, respectivamente. T_imaturos de GBSC e GBC nas estações de morango de MC foram: a) maiofevereiro: 31,6 ± 3,4 e 33,5±4,2 dias; b) maiojulho: 34,0 ± 2,8 e36,5 ± 3,2 dias; c) novembrofevereiro: 29,0 ± 0,0 e 30,0 ± 1,0 dias. Os NG dos cenários avaliados foram determinados.
Ano de publicação: 2022
Tipo de publicação: Parte de livro (capítulos de livros, trabalhos e resumos publicados em anais ou em coletâneas)
Unidade: Embrapa Meio Ambiente