Embrapa Acre
Persistência larvicida de formulações de Bacillus thuringiensis subsp. israelensis para o controle de larvas de Aedes aegypti.
Persistência larvicida de formulações de Bacillus thuringiensis subsp. israelensis para o controle de larvas de Aedes aegypti.
Autoria: VILARINHOS, P. de T. R.; DIAS, D. G. S.; MONNERAT, R. G.
Resumo: Dentre as atividades desenvolvidas em programas para o controle de dengue, há situações em que é necessário o uso de larvicidas nos criadouros de mosquitos para reduzir a população de Aedes aegypti. Neste sentido, o organofosforado temefós, tem sido amplamente empregado. Entretanto, recentemente, em doze estados brasileiros, foi detectada resistência de populações de mosquitos a este princípio ativo. Assim, produtos à base de Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) foram introduzidos pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) na rotina de tratamentos. Este trabalho teve como objetivo comparar a eficácia de tres diferentes formulações comerciais de Bti e uma de temefós em condições de campo simuladas realizadas em caixas d'água com e sem exposição direta a luz solar. Os tratamentos foram realizados em triplicata e o no controle não foi adicionado nenhum produto. Duas vezes por semana as caixas foram povoadas com 20 larvas jovens de terceiro instar de A. aegypti. Diariamente as caixas d'água foram inspecionadas e as pupas contadas e removidas. A porcentagem semanal de produção de pupas foi utilizada para avaliar a atividade larvicida e persistência das formulações. Quando esta porcentagem atingia o nível de 10% o tratamento era finalizado. O produto temefós controlou 100% das larvas nas caixas expostas e não expostas a luz solar durante todo o experimento. O tipo de formulaçãol e exposição a luz solar parece ter influenciado muito a atividade dos larvicidas. Sob exposição direta a luz solar, a formulação CG, utilizada pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) controlou 100% das larvas durante 1 semana. Já as formulações em tabletes e WDG controlaram respectivamente durante 2 e 3 semanas. Nas caixas d'água não expostas diretamente a luz solar, a formulação CG controlou 9 semanas, o tablete 5 e o WDG 11 semanas.
Ano de publicação: 2003
Tipo de publicação: Folhetos
Palavras-chave: Bacillus Thuringiensis, Bacillus thuringiensis - Controle Biológico, Bacillus thuringiensis - Controle biologico - Aedes aegypti, Bacilo, Bactéria, Bacullus thuringiensis, Bioinseticida, Brasil, Controle Biológico, Inseticida, Larva, Larvicida, Larvicidal, Mosquito, Mosquito da dengue