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Intensificação da FBN como contribuição para a consolidação da marca Carne de Baixo Carbono da Embrapa
Foto: Nicoline, Humberto
O fortalecimento da marca Carne de Baixo Carbono da Embrapa é o objetivo deste projeto, por meio da consolidação de um processo de mitigação permanente dos gases de efeito estufa (GEE) nas pastagens. A intenção é substituir o uso de fertilizantes nitrogenados, cuja produção implica em alta emissão de GEE, por um consórcio das pastagens com leguminosas forrageiras que adicionam nitrogênio ao sistema via fixação biológica do nitrogênio atmosférico. Além disso, a presença das leguminosas aumenta a oferta de proteína da pastagem, permitindo maior ganho de peso diário do rebanho.
Inicialmente, a marca conceito da Embrapa foi registrada para a produção em pastagens bem manejadas, com o uso de fertilizantes nitrogenados, que aumentam a produtividade, transferindo para o solo uma maior quantidade de resíduos que promovem sequestro de carbono no solo – ou remoção do gás carbônico atmosférico. Ocorre que a acumulação de carbono no solo é temporária, cessando após cerca de 20 anos. Por outro lado, quando se utilizam pastagens consorciadas com leguminosas forrageiras, que aportam significativas quantidades de nitrogênio por meio da FBN, é possível manter altos níveis de produtividade junto com uma estratégia de mitigação permanente.
Para o desenvolvimento do projeto, serão mantidas áreas de consórcio envolvendo as leguminosas Arachis pintoi (amendoim forrageiro), Desmodium ovalifolium (desmódio) e Macrotyloma axillare (Java), presentes em sistemas de produção nas regiões da Mata Atlântica e da Amazônia. No Cerrado, as áreas de pastagem serão consorciadas com Stylosanthes sp. e Cajanus cajan (guandu). Para efeito de comparação, também serão mantidas em todos os biomas pastagens exclusivas da gramínea fertilizada com Nitrogênio.
O desempenho animal será monitorado, bem como variáveis relacionadas à qualidade da forragem para que seja possível quantificar o consumo e a produção de urina e fezes pelos animais, com seus respectivos conteúdos de nitrogênio. Além disso, serão quantificadas as emissões de óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) das excretas e do fertilizante e também as emissões entéricas dos animais. Estoques de carbono serão monitorados para avaliar o efeito das plantações consorciadas.
Por fim, a real contribuição da FBN também será investigada, por meio do uso de inoculantes microbianos capazes de maximizar o processo e garantir a adequada entrada de nitrogênio no sistema – espera-se que a FBN seja suficiente para compensar as exportações de nitrogênio pelos animais e por perdas do solo.
Além disso, cabe acrescentar que outro benefício ambiental associado ao uso de pastagens consorciadas é que a presença de leguminosas pode favorecer o trânsito de abelhas nativas e polinizadores, além de melhorar a fertilidade do solo, em função dos ganhos em biodiversidade.
Inicialmente, a marca conceito da Embrapa foi registrada para a produção em pastagens bem manejadas, com o uso de fertilizantes nitrogenados, que aumentam a produtividade, transferindo para o solo uma maior quantidade de resíduos que promovem sequestro de carbono no solo – ou remoção do gás carbônico atmosférico. Ocorre que a acumulação de carbono no solo é temporária, cessando após cerca de 20 anos. Por outro lado, quando se utilizam pastagens consorciadas com leguminosas forrageiras, que aportam significativas quantidades de nitrogênio por meio da FBN, é possível manter altos níveis de produtividade junto com uma estratégia de mitigação permanente.
Para o desenvolvimento do projeto, serão mantidas áreas de consórcio envolvendo as leguminosas Arachis pintoi (amendoim forrageiro), Desmodium ovalifolium (desmódio) e Macrotyloma axillare (Java), presentes em sistemas de produção nas regiões da Mata Atlântica e da Amazônia. No Cerrado, as áreas de pastagem serão consorciadas com Stylosanthes sp. e Cajanus cajan (guandu). Para efeito de comparação, também serão mantidas em todos os biomas pastagens exclusivas da gramínea fertilizada com Nitrogênio.
O desempenho animal será monitorado, bem como variáveis relacionadas à qualidade da forragem para que seja possível quantificar o consumo e a produção de urina e fezes pelos animais, com seus respectivos conteúdos de nitrogênio. Além disso, serão quantificadas as emissões de óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) das excretas e do fertilizante e também as emissões entéricas dos animais. Estoques de carbono serão monitorados para avaliar o efeito das plantações consorciadas.
Por fim, a real contribuição da FBN também será investigada, por meio do uso de inoculantes microbianos capazes de maximizar o processo e garantir a adequada entrada de nitrogênio no sistema – espera-se que a FBN seja suficiente para compensar as exportações de nitrogênio pelos animais e por perdas do solo.
Além disso, cabe acrescentar que outro benefício ambiental associado ao uso de pastagens consorciadas é que a presença de leguminosas pode favorecer o trânsito de abelhas nativas e polinizadores, além de melhorar a fertilidade do solo, em função dos ganhos em biodiversidade.
Situação: em execução Data de Início: Sun Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2020 Data de Finalização: Fri Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2025
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Bruno Jose Rodrigues Alves
Contato: bruno.alves@embrapa.br