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Características biofísicas do Chaco brasileiro.
Autoria: SILVA, J. dos S. V. da; ABDON, M. de M.; MENGATTO JÚNIOR, E. A.
Resumo: RESUMO. A vegetação de Savana Estépica no Sul do Pantanal brasileiro é uma continuidade do Chaco Sul Americano, também chamado de Gran Chaco. Este Bioma, não reconhecido formalmente no Brasil, se distribui pela Argentina, Paraguai, Bolívia, além do Brasil. A conversão da vegetação natural em usos como pecuária e agricultura é constante, semelhante ao que ocorre no Cerrado brasileiro. Apresenta-se neste capítulo, aspectos biofísicos do Chaco inserido no Bioma Pantanal, com ênfase na cobertura vegetal quanto às fisionomias. Numa área estimada em 24.163,9 km2 verifica-se que vegetação natural ocorre em 82,9% da região e o desmatamento ocorre em 15,5%, sendo convertido predominantemente em pastagem para pecuária. As principais fisionomias de Chaco encontradas são Savana Estépica Arborizada, Savana Estépica Parque, Savana Estépica Gramíneo-Lenhosa e as Savanas Mistas de Florestada + Arborizada e Arborizada + Florestada. Estas fisionomias ocorrem em 63,9% da região. Além dessa vegetação típica do Chaco, são encontradas Vegetação Ciliar (arbórea, arbustiva e herbácea), Florestas Estacionais, Formações Pioneiras, Savana (Cerrado) e Contatos Florísticos diversos.
Ano de publicação: 2021
Tipo de publicação: Parte de livro (capítulos de livros, trabalhos e resumos publicados em anais ou em coletâneas)
Unidade: Embrapa Agricultura Digital
Palavras-chave: Chaco, Desmatamento, Nabileque, Porto Murtinho, Savana estépica, Uso da Terra