Embrapa Agroindústria Tropical
Produção Integrada de Anonáceas ganha força no País
Nos próximos dias 9 e 10 de novembro, o município de Ilhéus (BA), no Centro de Pesquisa do Cacau (Ceplac), sediará um seminário sobre Produção Integrada de Anonáceas no Estado da Bahia, um evento que conta com a promoção conjunta da Embrapa Agroindústria Tropical e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
O público-alvo são produtores rurais, agrônomos, fiscais, técnicos extensionistas e estudantes, ou seja, todos que estejam ligados ao setor da produção de graviola e pinha (também conhecida como ata ou fruto-do-conde). O primeiro dia será dedicado a painéis e palestras, enquanto o segundo consistirá em uma visita técnica às áreas de produção.
De acordo com o coordenador do programa Produção Integrada de Anonáceas (PI Anonáceas), o pesquisador Raimundo Braga, da Embrapa Agroindústria Tropical, o objetivo do seminário é promover uma discussão sobre a importância da PI naquele estado, tendo em vista as Normas Técnicas Específicas.
Esse é o terceiro evento técnico ligado à PI Anonáceas nos dois últimos meses. Em outubro, foi realizado o Seminário Regional sobre a Cultura da Pinha, no município de Presidente Dutra (BA), autointitulado a capital mundial da pinha. Cerca de 80 produtores participaram da capacitação. Naquele mesmo mês, um curso para formação de 35 técnicos em PI foi ministrado em Maceió (AL).
De acordo com Raimundo Braga, o PI Anonáceas ganhou maior impulso após a instrução normativa do Ministério da Agricultura nº 27, de 31 de agosto de 2010, que estabeleceu as diretrizes gerais a programas e projetos que fomentem e desenvolvam a produção integrada no País. A resolução é o marco referencial para todas as ações que venham a ser realizadas nesse segmento. Cinco estados contam atualmente com o programa: Ceará, Bahia, Alagoas, São Paulo e Minas Gerais.
A adoção da produção integrada é vista como algo fundamental para o pesquisador, haja vista os desafios que o setor produtivo enfrenta no que diz respeito à uniformidade dos produtos, introdução de boas práticas de produção e ampliação do mercado consumidor, que hoje se restringe a alguns estados brasileiros. A Bahia é o maior produtor de pinha e graviola do Brasil, com 6.000 ha e 2.000 ha cultivados, respectivamente. A demanda pelo produto, contudo, supera e muito a atual capacidade de produção, afirma o pesquisador.
Ricardo Moura (DRT 1681CE JP)ricardo@cnpat.embrapa.brContato: (85) 3391.7117
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