A Embrapa Tabuleiros Costeiros, sediada em Aracaju, divulga reportagem mostrando um passo-à-passo de como utilizar a casca de coco triturada como compostagem laminar para árvores frutíferas.  A reportagem foi realizada pela TV Aperipê, parceira da Embrapa.

A reportagem mostra as vantagens do uso da casca de coco verde ou seco tais como fonte de nutrientes, redução da evaporação, menor temperatura nas raízes e menos plantas daninhas

A quantidade de cascas de coco após o consumo da água é um grande problema para as prefeituras, pois essas cascas ocupam um imenso espaço nas lixeiras e é péssimo para o meio ambiente. São toneladas, em muitas cidades brasileiras.

De forma a amenizar o problema e até eliminá-lo, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, desenvolveu possíveis soluções tecnológicas e constatou que o resíduo pode ser triturado e transformado em adubo orgânico tanto para o coqueiro como para outras árvores frutíferas. Adiciona-se também as folhas que caem naturalmente dos coqueiros. 

“Uma alternativa de destinação correta de casca de coco é a técnica da compostagem laminar, onde os resíduos do coqueiro, casca de coco e folhas trituradas são colocados na área de coroamento do coqueiro, em círculo de 2,5 m de raio, em camadas alternadas com esterco”, afirma a pesquisadora Maria Urbana, da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Dessa forma, é possível manter menor temperatura ao nível do sistema de raízes, reduzir a perda de água por evaporação,  diminuir a incidência de  plantas daninhas além de servir como fonte de nutrientes. “Deve ser feita no inicio do período chuvoso quando não se tem a irrigação” conclui a pesquisadora.