Unidade
Embrapa Agroindústria Tropical
Alternativas de controle da matocompetição em reflorestamentos de espécies nativas da Mata Atlântica
Foto: RESENDE, Alexander Silva de
É possível aplicar graminicidas em áreas de plantio ou regeneração de espécies florestais nativas da Mata Atlântica sem causar dano nas espécies de interesse? Leguminosas utilizadas para adubação verde podem auxiliar no manejo da matocompetição, favorecendo o reflorestamento com espécies nativas e reduzindo seu custo? O eucalipto pode ajudar no sombreamento de gramíneas e, assim, reduzir seu crescimento, favorecendo o estabelecimento de plantios florestais com espécies nativas? Técnicas de coroamento artificial, com uso de papelão tratado, podem ser eficazes como método alternativo de coroamento das mudas de espécies nativas?
Essas são algumas das perguntas que este projeto se propôs a responder, considerando que o plantio com espécies nativas em áreas de Mata Atlântica para reflorestamento de cunho ambiental esbarra, muitas vezes, em limitações técnicas no controle da matocompetição. Na maioria das áreas destinadas a reflorestamentos, a vegetação predominante é a de pastagens compostas pelos gêneros Brachiaria ou Panicum. Durante operações de reflorestamento, o controle dessas gramíneas é essencial para permitir um adequado desenvolvimento das mudas introduzidas.
Para esse controle, normalmente é utilizado o coroamento manual das mudas ou o uso de roçadas com foices ou roçadeiras motorizadas. Várias dessas operações são necessárias por até mais de dois anos do plantio, o que eleva sobremaneira os custos do reflorestamento, além de ser uma tarefa extremamente desgastante. Isso faz com que os valores praticados para a implantação de um hectare de floresta nativa superem de três a quatro vezes os investimentos feitos para implantação e manutenção de plantios com espécies arbóreas comerciais, como o eucalipto ou o pinus, em que técnicas de baixo custo para o controle da matocompetição têm sido mais rapidamente desenvolvidas, a exemplo do uso de herbicidas.
O objetivo deste projeto foi gerar tecnologias de baixo custo para o controle da matocompetição em plantios florestais voltados para a recuperação ambiental. A execução foi uma parceria da Embrapa Agrobiologia com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Essas são algumas das perguntas que este projeto se propôs a responder, considerando que o plantio com espécies nativas em áreas de Mata Atlântica para reflorestamento de cunho ambiental esbarra, muitas vezes, em limitações técnicas no controle da matocompetição. Na maioria das áreas destinadas a reflorestamentos, a vegetação predominante é a de pastagens compostas pelos gêneros Brachiaria ou Panicum. Durante operações de reflorestamento, o controle dessas gramíneas é essencial para permitir um adequado desenvolvimento das mudas introduzidas.
Para esse controle, normalmente é utilizado o coroamento manual das mudas ou o uso de roçadas com foices ou roçadeiras motorizadas. Várias dessas operações são necessárias por até mais de dois anos do plantio, o que eleva sobremaneira os custos do reflorestamento, além de ser uma tarefa extremamente desgastante. Isso faz com que os valores praticados para a implantação de um hectare de floresta nativa superem de três a quatro vezes os investimentos feitos para implantação e manutenção de plantios com espécies arbóreas comerciais, como o eucalipto ou o pinus, em que técnicas de baixo custo para o controle da matocompetição têm sido mais rapidamente desenvolvidas, a exemplo do uso de herbicidas.
O objetivo deste projeto foi gerar tecnologias de baixo custo para o controle da matocompetição em plantios florestais voltados para a recuperação ambiental. A execução foi uma parceria da Embrapa Agrobiologia com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Ecossistema: Floresta Atlântica
Situação: concluído Data de Início: Sun Jun 01 00:00:00 GMT-03:00 2014 Data de Finalização: Wed Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2016
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Alexander Silva de Resende
Contato: alexander.resende@embrapa.br
Palavras-chave: RAD, Controle de ervas daninhas, coroamento artificial