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01/11/18 |   Comunicação  ILPF

Dia de Campo na TV – ILP é alternativa para arenito do Paraná

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Foto: Décio de Assis

Décio de Assis -

A partir dos anos 2000, a adoção do sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) permitiu que os produtores do noroeste do Paraná, região d Arenito Caiuá, introduzissem a soja no sistema produtivo da região. Até então, a cadeia produtiva mais tradicional era a da pecuária. “Era um desafio produzir grãos no arenito, já que o solo tem baixa capacidade de retenção de água e o calor influencia a demanda maior de água pelas plantas. A adoção da ILP vem colaborando com a mudança desta realidade”, diz o pesquisador Alvadi Balbinot, da Embrapa Soja.

Para Balbinot, a adoção de estratégias preconizadas no sistema de plantio direto e essencialmente a utilização da diversificação de culturas são determinantes para produzir soja na região. A adoção do plantio direto, segundo ele, ajuda na conservação do solo e da água, porque minimiza a erosão; aumenta a retenção de água e nutrientes no solo; melhora os atributos biológicos do solo e reduz os picos de temperatura; assim como diminui a infestação de plantas daninhas. “O plantio direto pode ser considerado “pedra angular” para o cultivo de espécies anuais em solos arenosos, incluindo a soja”, destaca Balbinot. O produtor César Vellini, de Jardim Olinda, no noroeste do Paraná, explica que as pastagens estavam em estado avançado de degradação e que, buscando novas opções para diversificar, resolveu introduzir a soja no sistema. Aos poucos, Vellini foi transformando a realidade da fazenda, a partir da ILP. Na safra 2016/ 2017, a média de produtividade da soja na fazenda foi de 74 sacas por hectare, enquanto a media do Paraná foi de 61 sacas por hectare. Apesar da produtividade elevada, o produtor insiste na rotação que é preconizada pelo sistema.  De acordo com Vellini, os benefícios retornam no longo prazo. Uma das vantagens é na fertilidade do solo. “A gente faz a reforma de pasto praticamente sem custo, ou melhor, a fertilidade empregada na soja paga a reforma do pasto”, explica. “Se a gente não faz isso, a pastagem vai degradando e o gado fica sem alimento”, diz.

 

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