A espécie Amaranthus palmeri foi identificada em três propriedades no estado de Mato Grosso, sendo também caracterizada a sua resistência ao herbicida glyphosate. Considerando-se a resistência identificada desses biótipos e, as suas características biológicas que levam ao seu rápido crescimento e reprodução, se estabeleceu a Normativa nº 86 do Indea. Nela, coloca-se que a espécie está sendo oficialmente controlada e que deve ser erradicada. No entanto, embora os esforços sejam nesse sentido, considera-se importante que existam alternativas de manejo dessa espécie, caso esse processo não seja bem sucedido e sua disseminação seja ampliada. Entre as alternativas encontradas na literatura internacional, se observam recomendações em que são aplicados herbicidas pré e pós-emergentes para o controle da espécie. Dessa forma, verifica-se a importância de buscar estratégias de manejo com essas aplicações que se enquadrem dentro do sistema de produção soja-milho-algodão existente no estado. Além disso, considera-se importante também estudar o emprego de tecnologias alternativas como cultivares de soja com resistência a outros herbicidas, além da possibilidade de complementar o controle da espécie com o consórcio de milho com braquiária, visando inserir práticas mais sustentáveis ao sistema de produção.

Sendo assim, este projeto visa avaliar estratégias de manejo químico e/ou cultural de Amaranthus palmeri resistente ao glyphosate no sistema de produção soja-milho-algodão.