Autoria: LIMA, J. S.; OLIVEIRA, S. B.; BRITO, V. L. F.; RIBEIRO, C. A.; CURADO, F. F.; SANTOS, A. da S. dos; LIMA, P. H. C.; AMARAL, H. M.

Resumo: A experiência com sementes crioulas no Semiárido alagoano vem de longo tempo como forma tradicional dos camponeses manterem os sistemas produtivos. Devido às grandes estiagens, desde meados do século passado as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) ajudaram a organizar experiências mais coletivas de estoques de sementes. Elas são mantidas pelas próprias famílias do território, com o objetivo de garantir alimentos e gerar mais autonomia na época de plantio. Desta forma, o costume de guardar as sementes para garantir o plantio do próximo ano serviu como estratégia local para superar as dificuldades impostas pelas grandes secas.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Alimentos e Territórios

Palavras-chave: Agreste Alagoano, Agroecologia, Articulação do Semiárido Brasileiro, Associação de Agricultores Alternativos, Catálogo de Sementes Crioulas, Comunidades Eclesiais de Base, Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa, Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes, Estoques de sementes, Famílias guardiãs do território, Manejo da agrobiodiversidade, Movimento dos Pequenos Agricultores, Segurança Alimentar, Sementes crioulas, Sistemas produtivos, Soberania alimentar