Embrapa Agrossilvipastoril
Embrapa apresentará resultados de novas pesquisas no Congresso Brasileiro do Algodão
Embrapa apresentará resultados de novas pesquisas no Congresso Brasileiro do Algodão
Foto: Fabiano Perina
Serão apresentados cerca de 70 trabalhos de vários pesquisadores nas diferentes áreas do conhecimento, com destaque para a destruição de restos culturais do algodoeiro como pilar na estratégia de manejo do bicudo
Fundamental para o desenvolvimento da cotonicultura no Brasil e presença sempre garantida no Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), a Embrapa Algodão contribuirá mais uma vez com a divulgação de importantes estudos para a cultura na 10ª edição do evento, que será promovido de 1º a 4 de setembro, em Foz do Iguaçu. Além de apresentar os resultados de novas pesquisas, a Embrapa contará com um estande onde serão distribuídas publicações técnicas sobre diversos temas de interesse do setor.
"Serão apresentados cerca de 70 trabalhos de vários pesquisadores nas diferentes áreas do conhecimento, com destaque para a destruição de restos culturais do algodoeiro como pilar na estratégia de manejo do bicudo" destacou o chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa. Entre os outros temas que serão mostrados por meio das pesquisas e publicações estão: irrigação; adubação do algodoeiro; manejo de reguladores do crescimento; algodão colorido e desempenho das cultivares disponíveis no mercado de algodão convencional e transgênico.
A Embrapa, que irá participar de oito mesas-redondas no congresso, também lançará o livro "Manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro". De acordo com Sebastião Barbosa, a expectativa é que as discussões das quais a Embrapa participará tenham grande alcance no setor, ajudando os produtores a enfrentar os atuais entraves existentes.
"Esperamos que o CBA, mais uma vez, funcione como o mais importante fórum de discussão e equacionamento dos principais problemas da produção de algodão no Brasil, com grande participação de todos os atores envolvidos na cadeia produtiva", disse Barbosa, que lembrou ainda que a Embrapa Algodão foi a idealizadora da Reunião Nacional do Algodão, precursora do primeiro CBA, em 1997.
A entidade já possui uma longa história de apoio ao desenvolvimento da cotonicultura. Criada em 1975, com a missão de coordenar, planejar e executar pesquisas com algodão em todo o Brasil, sua sede foi instalada em Campina Grande, na Paraíba, que na época estava no centro da principal região produtora da fibra no Brasil. Na década de 1980, porém, com o surgimento do bicudo do algodoeiro, a produção declinou na região Nordeste e deslocou-se para a região do cerrado brasileiro, para estados como o Mato Grosso, Bahia e Goiás. Diante desse processo, a entidade intensificou seus trabalhos de pesquisa visando à introdução da cultura algodoeira no cerrado e teve papel essencial na adaptação ao novo bioma.
Confira aqui a programação científica do congresso.
Fonte: Assessoria de Comunicação do 10º CBA
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