04/12/15 |   Transferência de Tecnologia

Produto da Embrapa é utilizado para inspirar pesquisas científicas de alunos da rede municipal de Campinas

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Foto: Alan Santos/Embrapa

Alan Santos/Embrapa - A pesquisadora Cristina Criscuolo, coordenadora do GeoAtlas, durante a abertura do evento.

A pesquisadora Cristina Criscuolo, coordenadora do GeoAtlas, durante a abertura do evento.

Cerca de 1800 alunos da rede municipal de Campinas utilizaram o Atlas Escolar de Campinas e Região (GeoAtlas), produto da Embrapa Monitoramento por Satélite, como inspiração para desenvolverem pesquisas científicas nas escolas. Os trabalhos versaram sobre diferentes áreas do conhecimento e foram apresentados no 1º Fórum Estudantil de Pesquisa, realizado no dia 2 de dezembro, na Estação Cultura de Campinas. O evento faz parte do programa Pesquisa e Conhecimento na Escola (Pesco), uma iniciativa da Prefeitura do Município.

Ao todo, 19 escolas estiveram representadas no Fórum através de alunos do 1º ao 9º ano e da Educação e Jovens e Adultos. Cada pesquisa teve início com a leitura do GeoAtlas em sala de aula. O mergulho no conteúdo da publicação estimulou nos jovens as ideias para a elaboração dos projetos. As pesquisas foram desenvolvidas por equipes e receberam a orientação dos professores da escola.

A professora de Português Gisane Dinnouti, 43, relatou uma das experiências de uso do produto da Embrapa na escola Lourenço Belochio. "Os alunos sentiam falta de informações sobre a comunidade em que viviam e decidiram levantá-las no âmbito do programa Pesco. As pesquisas seguiram as divisões de temas encontradas no GeoAtlas", explicou a educadora, referindo-se aos índices de educação, economia, saúde e lazer. Para ela, o processo investigativo não transformou somente o aluno, mas o professor. "Saímos com as turmas para conhecer a comunidade em que habitam. Estabelecemos vínculos. Ficamos mais próximos a eles e da realidade em que vivem", testemunha Gisane.

O uso e ocupação do bairro Vila União, onde está a escola Zeferino Vaz, foi abordado pela professora de Geografia Viviane Cracel, 29. Ela viu no Atlas uma oportunidade de trabalhar o conteúdo de cartografia para os alunos do 6º ano. Cracel conseguiu, com a Embrapa Monitoramento por Satélite, fotos áreas da década de 1970 e comparou-as com as imagens atuais do bairro através do Google Earth. Essa análise gerou discussões em sala de aula sobre a ocupação dos espaços urbanos e a transformação das áreas verdes.

Os mais jovens também desenvolveram seus projetos com o GeoAtlas. Assista aqui ao depoimento da professora Maria José Adami sobre o uso da publicação da Embrapa nos trabalhos dos alunos do 1º ao 3º anos da Escola Padre Antônio Silva.

Para a pesquisadora Cristina Criscuolo, coordenadora do GeoAtlas, o Fórum foi um momento em que a inovação pôde ser materializada com o uso e a apropriação efetiva de conhecimentos e geotecnologias geradas pela Empresa. "Uma iniciativa que começou a partir de um projeto financiado pela Embrapa, transformou-se em uma ferramenta para produção de conhecimento, capaz de re-construir a escola como unidade de transformação de pessoas e também da paisagem", ressaltou.

Pesco

O programa Pesquisa e Conhecimento na Escola (Pesco) visa estimular o espírito investigativo dos alunos através da elaboração de pesquisas científicas na instituição de ensino. É fruto de convênios de cooperação técnica firmados entre a Prefeitura Municipal de Campinas e a Embrapa Monitoramento por Satélite.

Alan Santos (MTb 2625 / CE)
Embrapa Monitoramento por Satélite

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