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Micorrizas: da associação mutualística com algodoeiro aos benefícios.
Autoria: COSTA, M. M. M. N.
Resumo: Devido aos problemas supracitados trazidos pela Revolução Verde, foi necessário uma nova mudança de paradigmas na produção agropecuária. Particularmente no que se refere à fertilidade do solo e à nutrição da planta, foi preciso mudar o foco das pesquisas científicas, uma vez que corretivos e adubos solúveis traziam consigo a ideia de ‘alimentar a planta’ com elementos minerais, sendo o solo um mero suporte mecânico para as raízes. Dessa forma, para manter a sustentabilidade da produção vegetal, era necessário um novo conceito, pautado em ‘construção do solo’, com insumos que melhorassem a longo prazo as características químicas, físicas e biológicas do solo, a exemplo de adubação orgânica, adubação verde, bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico e micorrizas. Uma pesquisa desenvolvida por Nunes et al. (2019) no oeste da Bahia, Brasil, região de Cerrado, mostra que o solo onde se desenvolve o cultivo de algodão nos moldes orgânicos, de base familiar, desenvolve maior densidade e variação de espécies de micorrizas em relação àquele onde o algodão é cultivado nos moldes tradicionais. O objetivo desta publicação é conceituar, à luz da literatura científica, o que são micorrizas, descrever as principais pesquisas feitas até hoje na Embrapa sobre esses fungos benéficos às culturas e apresentar algumas das pesquisas que se tem feito até hoje, no mundo, sobre a influência das micorrizas na cultura do algodoeiro.
Ano de publicação: 2024
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Algodão