25/03/15 |   Produção animal

Anemia infecciosa equina em debate no Sesc em Poconé, Mato Grosso

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Foto: Nicoli Dichoff

Nicoli Dichoff - Embrapa Pantanal e parceiros repassam informações sobre a doença e como preveni-la

Embrapa Pantanal e parceiros repassam informações sobre a doença e como preveni-la

Na manhã desta quarta-feira, dia 25, uma equipe de pesquisadores, técnicos e assistentes da Embrapa Pantanal, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e parceiros esteve reunida com os funcionários responsáveis pela tropa de cavalos Pantaneiros mantida no Parque Sesc Baía das Pedras, localizado a cerca de 150 km de Cuiabá - MT, no Pantanal de Poconé. Os empregados receberam materiais e instruções para ajudar a prevenir a anemia infecciosa equina (AIE), uma grave doença causada por um vírus semelhante ao da AIDS que atinge os equídeos (os cavalos, burros, mulas e jumentos).

"Essa mensagem é importante para os servidores terem ciência da importância de como prevenir essa doença, a anemia infecciosa. Esta é uma região que tem muitos equinos e muita população ribeirinha. Entre os funcionários, alguns deles já trabalham com equinos próprios", diz o gerente interino do Parque Sesc Baía das Pedras, Juraci Rodrigues do Nascimento. O assistente técnico da gerência, Joanilson Aparecido Bastos, tem um jeito muito simples e eficaz de expressar porque é preciso estar atento e evitar o contágio dos animais. "Um cavalo, logo, logo, vai contaminar os outros. A doença se transmite rapidamente".

Durante a reunião com os funcionários, a pesquisadora da Embrapa Pantanal Márcia Furlan falou aos servidores sobre algumas das medidas mais eficazes para evitar a transmissão da AIE, que acontece através do contato com o sangue infectado: a higienização constante de freios e bridões, abolir o uso da espora pontuda ou cortante e usar agulhas descartáveis. "Esta é, talvez, a atividade mais importante que a gente tenha feito essa semana, porque são eles que lidam diretamente com os animais e que precisam ter informação".

Márcia também conversou com os servidores sobre a importância de fazer com que eles repassem os conhecimentos discutidos na manhã desta quarta-feira para outros trabalhadores que também lidem com equídeos. "Esses funcionários com quem nós conversamos hoje serão nossos multiplicadores, eles vão disseminar a informação. É um trabalho de ‘formiguinha' que tem uma progressão geométrica: hoje, a gente falou com dez. Cada um desses, fala com dez e aí, já são cem pessoas atingidas. Essa é a nossa expectativa", afirma a pesquisadora.

 

Nicoli Dichoff (MTb 3252/ SC)
Embrapa Pantanal

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