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Identificação e mapeamento de plantas daninhas resistentes a herbicidas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Foto: IKEDA, Fernanda Satie
O Brasil é um país tropical, com extensa área territorial e com ampla diversidade vegetal. Isso faz com que as espécies daninhas que infestam as culturas sejam as mais variadas. Essas características diferenciam o Brasil de outros países de clima temperado.
As culturas transgênicas, resistentes a herbicidas, especialmente ao glyphosate, criaram um novo cenário no controle de plantas daninhas na agricultura brasileira. Os produtores adotaram a tecnologia RR imediatamente e a eficiência e o custo são os principais benefícios. O glyphosate foi e está sendo usado de forma generalizada em lavouras em todo Brasil. O uso repetido do glyphosate fez com que casos de resistência de plantas daninhas a este herbicida surgissem em diferentes locais do País. O lançamento do milho resistente ao glyphosate aumentou ainda mais o uso dessa molécula.
As novas tecnologias em desenvolvimento pela Bayer (Liberty Link), Dow AgroScience (Enlist) também se baseiam no uso do glyphosate associado a um ou dois mecanismos herbicidas como 2,4-D ou amônio–glufosinato. Neste cenário, vai ocorrer aumento no uso do glyphosate e o uso de rotação e sucessão de culturas resistentes ao glyphosate será necessidade de adoção efetiva. Espécies de Lolium, Conyza e Digitaria resistentes ao glyphosate já foram identificadas no Brasil e constituem grave problema nas culturas da soja, milho, algodão, cana e em pomares de citros e maçã. O último acontecimento de impacto na área da resistência a herbicidas foi a identificação, no estado do Mato Grosso, em junho de 2015, da planta daninha Amaranthus palmeri, espécie que não existia no Brasil, responsável por inviabilizar o cultivo de soja e milho em áreas dos EUA e causar “pânico” entre os técnicos e empresas da área. A solução, nos EUA, ocorreu em 2013, com o lançamento da soja Liberty Link pela Bayer naquele país. Assim, é necessário monitorar o Amaranthus palmeri, bem como outras espécies resistentes, quanto à dispersão e avaliar alternativas de manejo. Para evitar que o problema de plantas daninhas resistentes inviabilize a tecnologia das culturas resistentes no Brasil, é indispensável a realização do acompanhamento e definição de alternativas de manejo.
Assim, os objetivos deste projeto são: localizar regionalmente (mapear) onde estão ocorrendo os focos de resistências de espécies como Lolium, Conyza, Eleusine, Euphoria e Digitaria; Identificar novas espécies resistentes ocorrentes no Brasil; Estabelecer estratégias de prevenção, manejo e controle das espécies resistentes identificadas no Brasil. Para alcançar este objetivo, além de um Plano de Ação gerencial, o projeto é composto por quatro planos técnico-científicos. A divulgação dos resultados ocorrerá via palestras, congressos e publicação em revistas científicas nacionais e internacionais. Por fim, a inovação deste projeto está em antecipar cenários relacionados à dinâmica das plantas daninhas e na definição de estratégias de prevenção, manejo e controle para casos de introdução de espécies novas, como o caso do A. palmeri, e seleção de espécies resistentes, estabelecendo protocolos e soluções de casos de difícil solução antes de acontecerem.
Vale destacar que este projeto é uma ampliação da Fase I, o qual focou especialmente os estados do RS e SC, para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, associado ao aumento das ações na metade Sul do Estado do RS.
As culturas transgênicas, resistentes a herbicidas, especialmente ao glyphosate, criaram um novo cenário no controle de plantas daninhas na agricultura brasileira. Os produtores adotaram a tecnologia RR imediatamente e a eficiência e o custo são os principais benefícios. O glyphosate foi e está sendo usado de forma generalizada em lavouras em todo Brasil. O uso repetido do glyphosate fez com que casos de resistência de plantas daninhas a este herbicida surgissem em diferentes locais do País. O lançamento do milho resistente ao glyphosate aumentou ainda mais o uso dessa molécula.
As novas tecnologias em desenvolvimento pela Bayer (Liberty Link), Dow AgroScience (Enlist) também se baseiam no uso do glyphosate associado a um ou dois mecanismos herbicidas como 2,4-D ou amônio–glufosinato. Neste cenário, vai ocorrer aumento no uso do glyphosate e o uso de rotação e sucessão de culturas resistentes ao glyphosate será necessidade de adoção efetiva. Espécies de Lolium, Conyza e Digitaria resistentes ao glyphosate já foram identificadas no Brasil e constituem grave problema nas culturas da soja, milho, algodão, cana e em pomares de citros e maçã. O último acontecimento de impacto na área da resistência a herbicidas foi a identificação, no estado do Mato Grosso, em junho de 2015, da planta daninha Amaranthus palmeri, espécie que não existia no Brasil, responsável por inviabilizar o cultivo de soja e milho em áreas dos EUA e causar “pânico” entre os técnicos e empresas da área. A solução, nos EUA, ocorreu em 2013, com o lançamento da soja Liberty Link pela Bayer naquele país. Assim, é necessário monitorar o Amaranthus palmeri, bem como outras espécies resistentes, quanto à dispersão e avaliar alternativas de manejo. Para evitar que o problema de plantas daninhas resistentes inviabilize a tecnologia das culturas resistentes no Brasil, é indispensável a realização do acompanhamento e definição de alternativas de manejo.
Assim, os objetivos deste projeto são: localizar regionalmente (mapear) onde estão ocorrendo os focos de resistências de espécies como Lolium, Conyza, Eleusine, Euphoria e Digitaria; Identificar novas espécies resistentes ocorrentes no Brasil; Estabelecer estratégias de prevenção, manejo e controle das espécies resistentes identificadas no Brasil. Para alcançar este objetivo, além de um Plano de Ação gerencial, o projeto é composto por quatro planos técnico-científicos. A divulgação dos resultados ocorrerá via palestras, congressos e publicação em revistas científicas nacionais e internacionais. Por fim, a inovação deste projeto está em antecipar cenários relacionados à dinâmica das plantas daninhas e na definição de estratégias de prevenção, manejo e controle para casos de introdução de espécies novas, como o caso do A. palmeri, e seleção de espécies resistentes, estabelecendo protocolos e soluções de casos de difícil solução antes de acontecerem.
Vale destacar que este projeto é uma ampliação da Fase I, o qual focou especialmente os estados do RS e SC, para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, associado ao aumento das ações na metade Sul do Estado do RS.
Ecossistema: Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Tue Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2015 Data de Finalização: Sun Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2017
Palavras-chave: Manejo vegetação, Controle químico, Competição