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Seleção de espécies arbóreas para revegetação de áreas degradadas por mineração de piçarra na Caatinga.

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Autoria: LIMA, K. D. R. de; CHAER, G. M.; ROUWS, J. R. C.; MENDONÇA, V.; RESENDE, A. S. de

Resumo: A piçarra, material de subsolo formado por silte, areia e cascalho, é comumente usada na constru-ção civil e atividades ligadas à produção de petróleo em terra no bioma Caatinga. A revegetação das jazidas de piçarra com exploração finalizada é obrigatória e normalmente demanda o plantio de árvores de espécies nati-vas. No entanto, há pouca informação sobre espécies arbóreas capazes de se desenvolver nesses ambientes de-gradados. Este trabalho avalia o desenvolvimento inicial e a sobrevivência de 20 espécies arbóreas, incluindo espécies nativas e exóticas, e espécies nodulantes e não-nodulantes, plantadas em cinco jazidas de extração de piçarra distribuídas em três municípios do Rio Grande do Norte (RN). O experimento foi delineado em blocos com parcelas subdivididas onde se comparou 10 espécies nodulantes em relação a outras 10 não-nodulantes em áreas com e sem aplicação de solo superficial (camada de 20 cm) e/ou de esterco bovino na cova de plantio (2 L/cova). Foram realizadas avaliações biométricas ao final das estações seca e chuvosa (fevereiro de 2008 a fevereiro de 2010) até aos 660 dias após o plantio. A adição de solo superficial reduziu a sobrevivência das árvores, especialmente das espécies não-nodulantes. Ao contrário, a adição de esterco favoreceu o crescimento das árvores. As espécies nodulantes superaram as demais quanto à taxa de sobrevivência, altura total, diâmetro da base e taxa de crescimento. As espécies nativas que obtiveram o melhor desenvolvimento no substrato fo-ram Mimosa tenuiflora, Mimosa caesalpiniifolia, Caesalpinia ferrea e Tabebuia caraiba e dentre as exóticas foram Azadirachta indica e Pseudosamanea guachapele.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Artigo de periódico