Produção Vegetal | Cultivares
Mandioquinha-salsa BRS Acarijó 56
Contexto
Atualmente, apenas cerca de 5% do volume total de mandioquinha-salsa produzido no país é destinado à indústria, devido à baixa adequação das cultivares plantadas ao processamento industrial, mas essa taxa pode chegar a 15% do volume total produzido. A cultivar Acarijó 56, além de apresentar maior produtividade que as variedades antecessoras, tem melhor qualidade culinária das raízes com teor de sólidos solúveis de 15 a 20% maior que ‘Amarela de Senador Amaral’, variedade mais plantada atualmente, e que ‘BRS Rubia 41’ e ‘BRS Catarina 64’, lançadas recentemente pela Embrapa. Isso a torna indicada para cultivo voltado para agroindústrias, que estão interessadas mais no rendimento culinário, que na aparência.
Sobre o ativo
A BRS Acarijó 56 é a primeira cultivar de mandioquinha-salsa lançada pela Embrapa com finalidade industrial e a quarta variedade de mandioquinha-salsa do portfólio da Empresa.
Diferentemente de suas antecessoras - Amarela de Senador Amaral, BRS Rubia 41 e BRS Catarina 64 -, a BRS Acarijó 56 apresenta grande porte, folhas eretas e raízes graúdas, além de um maior teor de sólidos solúveis, característica que lhe confere melhor qualidade culinária, com paladar e aroma mais intensos.
A cultivar é recomendada para o processamento industrial como fritas, na forma de chips ou palha, desidratada, pré-cozida ou em sopas e cremes.
Atualmente cerca de 5% do volume total de mandioquinha-salsa produzido no País é destinado à indústria, mas existe potencial para crescimento, podendo chegar a 15% do volume total produzido.
Por ano, a cultura da mandioquinha-salsa ocupa, em média, 10 mil hectares. Aproximadamente 4.500 famílias cultivam a espécie no Brasil. A elevada produtividade da cultivar BRS Acarijó 56 permite economia de área de plantio e menor pressão ambiental.
A BRS Acarijó 56 é exigente em clima ameno o ano todo, devendo ser cultivada em altitudes superiores a 1.100 m em Minas Gerais e em São Paulo; a 1.200 m no Distrito Federal e em Goiás; e a 750 m em Santa Catarina.
A época ideal de plantio é entre os meses de março a junho. O plantio deve ser realizado preferencialmente em solos de textura média, previamente corrigidos com calcário, arado e gradeado, seguido de enleiramento em nível.
A fim de reduzir processos erosivos e picos de temperatura no solo, é viável o cultivo em sistema de plantio direto em leiras (camalhões) permanentes com “mulching” de palha de aveia ou milheto.
A adubação deve ser realizada com base na análise de solo, aplicando-se em pré-cultivo, nas leiras até 400 kg/ha de P2O5, 100 kg/ha de K2O e 50 kg/ha de N. A adubação de cobertura, quando necessária, deve ser realizada aplicando-se até 200 kg/ha de K2O e 100 kg/ha de N. A irrigação por aspersão é o método mais indicado.
Por ser uma planta muito maior e mais vigorosa, é recomendado um espaçamento de plantio de 1,0 m entre leiras e 0,4 m entre plantas e, portanto, um menor estande de plantas por hectare, com cerca de 25 mil plantas. A cultivar apresenta tolerância moderada a nematoides.
A BRS Acarijó 56 apresenta plantas com arquitetura ereta, porte grande com altura entre 80 e 100 cm. As folhas apresentam coloração verde, com o pecíolo ceroso todo verde tendo apenas sua base coloração levemente avermelhada.
Cada planta produz de 20 a 30 propágulos e de oito a 14 raízes comercias, de formato cônico-cilíndrico, com coloração externa amarela intensa ligeiramente manchada (daí o nome “A Carijó”) e cilindro central alaranjado bem saliente. O comprimento médio das raízes varia de 15 a 25 cm, com poucas reentrâncias.
A cultivar possui precocidade de colheita, que tem início oito meses após o transplantio das mudas, e potencial produtivo de até 100 t/ha, que é o dobro da cultivar mais plantada no Brasil e o triplo da média nacional.
A validação da BRS Acarijó 56 foi realizada em conjunto com a Emater-MG, com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e com agricultores do Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina.
A BRS Acarijó 56 está registrada no Serviço Nacional de Cultivares (SNC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Diferentemente de suas antecessoras - Amarela de Senador Amaral, BRS Rubia 41 e BRS Catarina 64 -, a BRS Acarijó 56 apresenta grande porte, folhas eretas e raízes graúdas, além de um maior teor de sólidos solúveis, característica que lhe confere melhor qualidade culinária, com paladar e aroma mais intensos.
A cultivar é recomendada para o processamento industrial como fritas, na forma de chips ou palha, desidratada, pré-cozida ou em sopas e cremes.
Atualmente cerca de 5% do volume total de mandioquinha-salsa produzido no País é destinado à indústria, mas existe potencial para crescimento, podendo chegar a 15% do volume total produzido.
Por ano, a cultura da mandioquinha-salsa ocupa, em média, 10 mil hectares. Aproximadamente 4.500 famílias cultivam a espécie no Brasil. A elevada produtividade da cultivar BRS Acarijó 56 permite economia de área de plantio e menor pressão ambiental.
A BRS Acarijó 56 é exigente em clima ameno o ano todo, devendo ser cultivada em altitudes superiores a 1.100 m em Minas Gerais e em São Paulo; a 1.200 m no Distrito Federal e em Goiás; e a 750 m em Santa Catarina.
A época ideal de plantio é entre os meses de março a junho. O plantio deve ser realizado preferencialmente em solos de textura média, previamente corrigidos com calcário, arado e gradeado, seguido de enleiramento em nível.
A fim de reduzir processos erosivos e picos de temperatura no solo, é viável o cultivo em sistema de plantio direto em leiras (camalhões) permanentes com “mulching” de palha de aveia ou milheto.
A adubação deve ser realizada com base na análise de solo, aplicando-se em pré-cultivo, nas leiras até 400 kg/ha de P2O5, 100 kg/ha de K2O e 50 kg/ha de N. A adubação de cobertura, quando necessária, deve ser realizada aplicando-se até 200 kg/ha de K2O e 100 kg/ha de N. A irrigação por aspersão é o método mais indicado.
Por ser uma planta muito maior e mais vigorosa, é recomendado um espaçamento de plantio de 1,0 m entre leiras e 0,4 m entre plantas e, portanto, um menor estande de plantas por hectare, com cerca de 25 mil plantas. A cultivar apresenta tolerância moderada a nematoides.
A BRS Acarijó 56 apresenta plantas com arquitetura ereta, porte grande com altura entre 80 e 100 cm. As folhas apresentam coloração verde, com o pecíolo ceroso todo verde tendo apenas sua base coloração levemente avermelhada.
Cada planta produz de 20 a 30 propágulos e de oito a 14 raízes comercias, de formato cônico-cilíndrico, com coloração externa amarela intensa ligeiramente manchada (daí o nome “A Carijó”) e cilindro central alaranjado bem saliente. O comprimento médio das raízes varia de 15 a 25 cm, com poucas reentrâncias.
A cultivar possui precocidade de colheita, que tem início oito meses após o transplantio das mudas, e potencial produtivo de até 100 t/ha, que é o dobro da cultivar mais plantada no Brasil e o triplo da média nacional.
A validação da BRS Acarijó 56 foi realizada em conjunto com a Emater-MG, com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e com agricultores do Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina.
A BRS Acarijó 56 está registrada no Serviço Nacional de Cultivares (SNC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Nível de maturidade tecnológica na escala TRL/MRL: 8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Modelos teóricos
Ensaios laboratoriais
Piloto
Final/completa
Prova de conceito
Protótipos
Mercado
* Saiba mais sobre a escala dos níveis de maturidade tecnológica TRL/MRL adotada pela Embrapa.
Características em relação aos concorrentes disponíveis no mercado
Os principais diferenciais da BRS Acarijó 56 são a alta produtividade de raízes comerciais (superior a 50 t/ha), qualidade culinária superior, maior teor de sólidos solúveis que a cultivar mais plantada no Brasil, aroma e sabor mais intensos, coloração de polpa amarela mais intensa, maior rendimento industrial.
Além da superioridade produtiva, tem melhor qualidade culinária das raízes com teor de sólidos solúveis de 15 a 20% maior que Amarela de Senador Amaral, variedade mais plantada atualmente, e que a BRS Rubia 41 e a BRS Catarina 64, lançadas recentemente pela Embrapa.
Isso a torna indicada para cultivo voltado para agroindústrias, que estão interessadas mais no rendimento culinário do que na aparência.
Além da superioridade produtiva, tem melhor qualidade culinária das raízes com teor de sólidos solúveis de 15 a 20% maior que Amarela de Senador Amaral, variedade mais plantada atualmente, e que a BRS Rubia 41 e a BRS Catarina 64, lançadas recentemente pela Embrapa.
Isso a torna indicada para cultivo voltado para agroindústrias, que estão interessadas mais no rendimento culinário do que na aparência.
Impactos para o setor produtivo e para a sociedade
Principais vantagens do ativo:
- Alta produtividade
- Maior precocidade de colheita
- Qualidade culinária superior
- Aroma e sabor mais intensos
- Coloração de polpa amarela mais intensa
- Maior rendimento industrial e culinário
- Alta produtividade
- Maior precocidade de colheita
- Qualidade culinária superior
- Aroma e sabor mais intensos
- Coloração de polpa amarela mais intensa
- Maior rendimento industrial e culinário
Finalidades da parceria
- Desenvolvimento de Mercado
- Licenciamento de marca
O que se espera da parceria?
Espera-se da parceria ampliar o número de produtores de mudas de mandioquinha-salsa BRS Acarijó, inclusive em outras regiões para além da região sul do Brasil e ampliar a comercialização de mudas de mandioquinha no mercado formal, com garantia de origem genética e qualidade fitossanitária. Para isso, o edital de oferta pública (https://www.embrapa.br/documents/1355719/0/Processo+de+oferta+11-2019+Mandioquinha+salsa+BRS+Acarijo+1/4fd6649a-a7e4-2f29-35fd-d6a091db8085) seleciona produtores de mudas com RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas) interessados em obter licença para uso da marca "Tecnologia Embrapa", em mudas de mandioquinha salsa, comercializando as mudas a qualquer interessado, desenvolvendo o mercado de mudas.
Como a tecnologia será oferecida ao setor produtivo?
Os propágulos poderão ser comercializados para empresas de produção de mudas certificadas, visando atingir os produtores que buscam mudas de boa qualidade. Venda dessas mudas para produtores que comercializam suas raízes em nichos de mercado: agroindústrias, circuitos de comercialização mais diretos como feiras ou diretamente a restaurantes ou até mesmo para autoconsumo; e agricultores de base agroecológica, que não veem a aparência como atributo principal.
Tenho interesse neste ativo
Se este ativo é de seu interesse para uma parceria com a Embrapa, entre em contato conosco.
Unidade Responsável:
-
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