Os impactos esperados da implementação desta tecnologia são significativos tanto para o setor produtivo quanto para a sociedade em geral. Para o setor agroindustrial, o desenvolvimento de biopolímeros a partir dos subprodutos do processamento de manga, como cascas e sementes, oferece uma nova oportunidade de agregar valor aos resíduos, transformando-os em materiais biodegradáveis e de baixo impacto ambiental. Isso pode reduzir os custos com o descarte de resíduos e abrir novos mercados para produtos sustentáveis, como filmes e revestimentos para embalagens. Do ponto de vista ambiental, a inovação contribui para a redução da poluição, promovendo uma economia circular e o aproveitamento integral dos recursos. Além disso, ao substituir plásticos derivados de petróleo por biopolímeros renováveis, essa tecnologia ajuda a minimizar o uso de materiais não biodegradáveis, com impactos diretos na diminuição da poluição plástica. Para a sociedade, o produto também oferece benefícios à saúde pública, uma vez que os filmes ativos podem reduzir a necessidade de conservantes sintéticos, ao mesmo tempo que aumentam a vida útil de alimentos como castanhas e nozes. Isso pode levar a uma redução de desperdício de alimentos e à oferta de produtos mais saudáveis para os consumidores. Do ponto de vista econômico, essa inovação tem o potencial de impulsionar o mercado de biopolímeros no Brasil e gerar novos nichos de mercado, agregando valor à cadeia produtiva agrícola.