Existem no mercado diferentes tipos de processos que são utilizados para minimizar e acelerar a degradação de materiais vegetais resistentes, como enzimas, aditivos químicos, técnicas de trituração e tratamento térmicos, compostagem, entre outros. No caso deste produto, as estirpes foram isoladas e caracterizadas pela Embrapa, o que possibilita o uso da marca Tecnologia Embrapa em produtos comerciais, conferindo confiabilidade a eles. Os microrganismos usados para desenvolvimento do produto foram previamente testados pela Embrapa, com comprovação técnica de sua funcionalidade em escala laboratorial, mostrando-se eficientes na decomposição e na aceleração do processo de compostagem, sem necessidade de tratamentos químicos prévios, produzindo um material rico em nutrientes. Além disso, o uso deste ativo pode otimizar a utilização dos espaços e equipes destinadas ao processo de compostagem dos resíduos de coco e, por se tratar de um produto formulado, reduz a possibilidade de produção on-farm nas propriedades, possibilitando às empresas produtoras uma vantagem competitiva. Por fim, a tecnologia pode ser adaptada para processar diferentes partes do coco, como casca, polpa e fibra, de modo a favorecer o aproveitamento integral dos resíduos. Isso sem falar que, devido à sua capacidade de degradar material lignocelulósico, pode ser testada para uso em diferentes resíduos da fruticultura ou em outros que possuam alta concentração de lignina, mas menos complexos do que a fibra de coco.