16/03/16 |   Zoneamentos

Oficina discute solos e socioeconomia para o Zoneamento Ecológico Econômico do Maranhão

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A Embrapa Cocais sediará nesta quarta-feira (16/3) a 1ª Oficina Técnica sobre "Temáticas de Solos e Socioeconomia no Zoneamento Ecológico Econômico do Bioma Amazônia no Maranhão (ZEE-Amazônia-MA)". O encontro será realizado das 8h30 às 18h, com a participação de equipes técnicas da Embrapa, da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) e de outras instituições estaduais que estão trabalhando na construção de uma proposta técnica para o ZEE do Maranhão, sob coordenação da Embrapa.

A oficina é um dos encaminhamentos da última reunião realizada entre as instituições, no dia 25 de fevereiro, quando pesquisadores da Embrapa e representantes do governo estadual retomaram as discussões iniciadas em 2015 para a realização do convênio para o ZEE-Amazônia-MA.

"Nesta última reunião, além da nossa Unidade, tivemos a participação presencial de outras unidades da Embrapa, para buscarmos os últimos ajustes para a construção da proposta técnica de trabalho", disse o chefe-geral da Embrapa Cocais, Valdemício Sousa, acrescentando que, a partir da assinatura do termo de cooperação técnica entre a Embrapa e o Governo do Maranhão, a probabilidade é que o ZEE-Amazônia-MA esteja pronto em cerca de 30 meses.

Oficina – Segundo a programação da oficina desta quarta-feira, serão apresentados dados e discutidos os temas em dois períodos, sendo a parte da manhã reservada para o tema Solos e a parte da tarde reservada para o tema Socioeconomia.

 "No encontro que tivemos em fevereiro, a Seplan nos informou que algumas instituições do Maranhão já tinham alguns resultados de pesquisas de solos e socioeconomia que talvez pudessem ser aproveitados para o ZEE. Na oficina de amanhã, esses resultados serão apresentados para a avaliação da Embrapa e das outras instituições participantes do processo", afirmou o pesquisador Eugênio Celso Emérito Araújo, da Embrapa Cocais.

A partir dessa avaliação, será dada continuidade ao processo de construção conjunta da proposta técnica para o ZEE do Maranhão.

 

O quê: 1ª Oficina Técnica sobre "Temáticas de Solos e Socioeconomia no Zoneamento Ecológico Econômico do Bioma Amazônia no Maranhão (ZEE-Amazônia-MA)"

Quando: quarta-feira – 16/03/2016

Horário: 8h30 às 12h e 14h30 às 18h

Para quem: Pesquisadores e técnicos da Embrapa e instituições estaduais de pesquisa e planejamento

Onde: Av. São Luís Rei de França, nº 4, quadra 11 – Conjunto Eldorado, bairro Turu (sede da Embrapa Cocais)

 

 

MacroZEE é o ponto de partida para o ZEE

 

A Embrapa Cocais (São Luís-MA), junto com a Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas-SP), realizou, em 2015, o MacroZEE do Maranhão, na escala 1:1.000.000.

"Agora, o ZEE será feito em uma escala mais precisa, de 1:250.000, ampliando a análise das áreas que foram abrangidas pelo MacroZEE. Será um instrumento fabuloso para a construção das políticas públicas do Estado", afirmou o chefe-geral da Embrapa Cocais, Valdemício Sousa.

O chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Monitoramento por Satélite, Sérgio Tôsto, acrescentou que o ZEE do Maranhão poderá, também, atender ao setor privado, pois permitirá a todos conhecer melhor o território onde vários projetos são desenvolvidos.

"Será feito o diagnóstico, prognóstico e estabelecimento de cenários para se pensar, por exemplo, a agricultura para daqui a 20 anos no Maranhão. O objetivo é subsidiar políticas públicas, privadas e de organizações que atuam no Estado", afirmou.

Desdobramento – Segundo Tôsto, o ZEE será um desdobramento do MacroZEE. "Muita coisa será aproveitada, mas vamos também desenvolver novas atividades, com coletas de dados primários a partir do que está acontecendo neste momento. Será um trabalho bem mais detalhado, enquanto o MacroZEE foi mais genérico", afirmou.

Por analogia, pode-se dizer que o ZEE do Maranhão será como uma "lente de aumento" em relação ao MacroZEE. Daí a importância do envolvimento de outras unidades da Embrapa no processo de construção mais minuciosa desse zoneamento.

"Vamos precisar envolver novos conhecimentos para poder avançar", avaliou Tôsto.

Expertises - O chefe-geral da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Daniel Pérez, também considera a parceria entre unidades importante, pois possibilita a reunião de diversas expertises em torno de um mesmo tema.

"No caso do ZEE do Maranhão, como haverá uma melhora na acuidade do zoneamento, será necessário esse detalhamento maior das informações do meio físico e o levantamento de solos, por sua vez, será uma informação muito importante, porque a partir dele poderemos desenvolver uma série de cenários com relação a questão de utilização agrícola ou à proteção de áreas, por exemplo", disse.

Segundo o chefe da Embrapa Solos, embora a visita ao Maranhão tenha acontecido no fim de fevereiro deste ano, o trabalho com a Embrapa Cocais vem sendo desenvolvido há mais de um ano.

"Essa é a riqueza, pois estamos tendo tempo para discutir como fazer o que quer o demandante, que é o Estado do Maranhão. Agora, estamos todos aqui para contribuir da melhor forma e acho que é assim que temos que trabalhar, com essa integração entre as unidades da Embrapa", afirmou Pérez.

Márcia de Faria (Mtb 24056 / SP)
Embrapa Cocais

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