Pesquisadores internacionais visitam programa de melhoramento de algodão da Embrapa
Pesquisadores internacionais visitam programa de melhoramento de algodão da Embrapa
Foto: Patricia Menezes
Em visita à sede da Embrapa Arroz e Feijão os cientistas internacionais conheceram a estrutura da Unidade, os laboratórios e os programas de melhoramento e genética em algodoeiro no Cerrado
Pesquisadores dos Estados Unidos, Índia, Paquistão, África, Argentina, Austrália, entre outros países realizaram visita oficial à Embrapa Arroz e Feijão no dia 7 de maio onde conheceram as pesquisas e experimentos em sistema de produção e melhoramento genético de algodão realizado pelo Núcleo Regional Centro-Oeste da Embrapa Algodão.
Eles foram recebidos pelo chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, Alcido Wander, representando a chefia geral da Unidade. Estavam ainda presentes na visita o chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, e a equipe de melhoramento genético do algodoeiro.
Alcido falou aos visitantes internacionais sobre a estrutura da Embrapa no Brasil e o compromisso da Unidade em abrigar outras UDs e a descentralização de algumas unidades da Embrapa. Este conjunto de Unidade Descentralizada da Empresa num mesmo local, constitui a Unidade Hub: "O conceito de trabalho de Unidade Hub, pelo qual a Embrapa Arroz e Feijão recebe em sua sede, para ações conjuntas, Núcleos Regionais de outros centros de pesquisa, cujos produtos são economicamente importantes para a região".
Os pesquisadores internacionais estiveram em Goiânia participando da 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-6) e da Conferência da Iniciativa Internacional de Genômica do Algodão, evento realizado entre 2 a 6 de maio no Centro de Convenções de Goiânia, em que a Embrapa foi uma das instituições organizadoras.
Na parte de campo a equipe visitou experimentos sobre sistema de produção com sucessão e rotação de culturas e plantas de coberturas. Também foi falado sobre o sistema de produção no Cerrado, onde o algodão esta inserido, quais culturas são utilizadas, épocas de plantio, vantagens e desvantagens.
Foram visitados, ainda, os telados e casas de vegetação, apresentando algumas atividades específicas como cruzamentos, autofecundações, conversão de linhagens para GM, produção de sementes puras, entre outras. Adicionalmente foram visitados os ensaios envolvendo linhagens convencionais e transgênicas do programa de melhoramento realizado na Unidade e no campo experimental da Fundação Bahia.
Como funcionam as Unidades-Hub
As Unidades-Hub existem dentro da Embrapa, quando um centro de pesquisa recebe profissionais e apoia a implantação de trabalhos oriundos de outras unidades da Empresa, formando Núcleos Regionais. No caso, há uma parceria entre Unidades Descentralizadas, sendo que uma é responsável por um tema ou produto e a outra responsável pela atuação em uma região estratégica, com o objetivo de fortalecer a atuação da Embrapa junto às cadeias produtivas. Uma Unidade que recebe profissionais de outra Unidade passa a ser uma Unidade-Hub, a exemplo da Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Agrossilvipastoril, que abrigam pesquisadores da Embrapa Algodão.
Os Núcleos Regionais e as Unidades-Hub são mais um instrumento facilitador para a consecução de trabalhos de maneira sinérgica, que vêm a se somar a outras ferramentas de gestão da Empresa.
Na Embrapa Arroz e Feijão existem cinco Núcleos Regionais: Embrapa Cerrados, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Soja e Embrapa Algodão.
Hélio Magalhães ((4911 MTb/MG))
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