Projeto que levanta custos de produção na aquicultura brasileira realiza ações em Santa Catarina
Projeto que levanta custos de produção na aquicultura brasileira realiza ações em Santa Catarina
Na semana do final de maio e do início de junho, o projeto Campo Futuro da Aquicultura chega a Santa Catarina. Estão programados três painéis para levantamento de custos de produção nos municípios de Joinville (31 de maio), Florianópolis (1º de junho) e Tubarão (2 de junho). O projeto é desenvolvido em conjunto pela Embrapa, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e por parceiros e vem visitando, desde 2014, polos produtivos de diferentes espécies.
Em Santa Catarina, serão dois painéis sobre tilápia em viveiro escavado (em Joinville e em Tubarão) e um sobre ostras (na capital Florianópolis). Em cada painel, deverá ser caracterizada a chamada propriedade modal, ou seja, aquela que mais se repete – essa caracterização ocorre por consenso entre os participantes. Depois, serão levantados os custos atuais de produção da atividade, apurados usando a metodologia do Custo Operacional Efetivo (COE).
"Será a primeira vez que o projeto incluirá uma espécie de maricultura e que possui sistema de produção bem distinto das espécies estudadas até agora, considerando peixes e camarão", explica Andréa Muñoz, pesquisadora da Embrapa e líder, pela empresa, do Campo Futuro da Aquicultura. Ela se refere à inserção da cadeia produtiva da ostra no projeto.
Segundo a pesquisadora, "pode-se dizer que a multiplicidade da produção aquícola no país está sendo progressivamente abarcada, pois desde 2014 têm sido estudados polos de tambaqui, tilápia em viveiro escavado e em tanque rede, pintado, camarão e pirarucu, que estão entre as principais espécies produzidas em cativeiro, em nove estados da federação, distribuídos pelas cinco macrorregiões brasileiras".
A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) é parceira do Campo Futuro da Aquicultura no estado e vai colaborar nos três painéis. Da Embrapa Pesca e Aquicultura, participarão os pesquisadores Andréa Muñoz e Luiz Eduardo Freitas, a analista de transferência de tecnologia Marcela Mataveli, além do chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Eric Routledge.
Citando instituições parceiras na execução dos trabalhos do Campo Futuro da Aquicultura, Andréa diz que "essas instituições possuem capilaridade, estão em contato direto com o aquicultor em cada polo e podem orientar o trabalho de mobilização de produtores e técnicos, auxiliar na moderação da coleta de dados do produtor típico durante os painéis e nas visitas técnicas e no monitoramento mensal de custos de produção e preços de mercado, bem como canalizar eventuais demandas do setor para a CNA e a Embrapa, visando a subsidiar a construção de panorama cada vez mais completo sobre a aquicultura no país, que beneficie todos os atores que dela participam".
Publicações – No endereço https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura/publicacoes (no meio da página e à direita), é possível acessar duas séries: "Boletim Ativos da Aquicultura" e "Informativos do Campo Futuro da Aquicultura", com informações relacionadas ao projeto.
Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura
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