Workshop discute linhas de ação de projeto sobre fitossanidade do tomateiro
Workshop discute linhas de ação de projeto sobre fitossanidade do tomateiro
Foto: Agência de Notícias - Embrapa
Workshop discute linhas de ação de projeto sobre fitossanidade do tomateiro
As infestações de pragas sobre os sistemas de produção de tomate, assim como as ações de enfrentamento a esses patógenos que vêm sendo desenvolvidas, foram objeto do I Workshop do projeto "Diagnóstico e Controle de Pragas em Sistemas de Produção de Tomate", realizado nos dias 19 e 20 de março na Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). "A ideia é contribuir para a redução das perdas provocadas por problemas fitossanitários nas áreas produtoras, sem deixar de lembrar que quem trabalha com fitossanidade já vinha atuando nesse sentido antes mesmo de envolver-se com os Planos de Ação (PA) do projeto", salientou a pesquisadora Alice Nagata, na abertura do evento.
Coordenadora do projeto, a pesquisadora explicou que o sentimento que move e norteia os trabalhos é o de promover condições para que o produtor de tomate tenha um mínimo de problemas, levando-se em conta que com relação à questão da fitossanidade esse é o papel da pesquisa – identificar os inimigos das plantas e utilizar o conhecimento sobre as tecnologias mais adequadas a cada caso para combatê-los. Mas não apenas. "O tomate de mesa, por exemplo, recebe normalmente uma pulverização muito intensa de defensivos e aí temos o dever de ajudar o produtor com recomendações acerca da necessidade de seguir o receituário, para que o fruto seja mais saudável e com menos agroquímicos", anotou.
Entre as atividades previstas no projeto, encontram-se palestras itinerantes; levantamento de ocorrências e identificação de vírus, de fungos e de bactérias foliares; controle via manejo cultural e resistência; controle químico e biológico.
Resultados
Com três anos de vigência - novembro de 2012 a novembro de 2015 -, o projeto já apresenta, até o momento, alguns resultados. Um deles refere-se à caracterização do crinivírus e sua sinergia com o begomovírus, pragas que atacam o tomateiro, transmitidas pela mosca branca, considerada a pior ameaça à tomaticultura. Segundo Alice Nagata, existiam dois projetos com esse foco, com alguns resultados que ajudaram a avaliar a dimensão das perdas na cultura, informações que, na sua opinião, servem de reforço às linhas de pesquisa do projeto em questão.
No quesito internet, está sendo finalizado o site que vai conter todos os temas referentes à fitossanidade do tomateiro. "Tudo o que foi publicado sobre essa questão será atualizado no site, representando todo um acervo disponível sobre as pragas do tomateiro", explicou Henrique Carvalho, responsável pelo trabalho.
O desafio em alinhar todas essas variáveis é grande, mas a Embrapa Hortaliças não está sozinha. Parceiros como as universidades de Brasília (UnB), Federal de Viçosa (UFV) e Federal de Goiás (UFG), a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), institutos federais (MG e GO), as empresas de pesquisa e extensão rural do Espírito Santo (Incaper) e de Santa Catarina (Epagri), e as empresas Cargill, Predilecta, Agristar e Agrocinco, também vêm atuando nos Planos de Ação.
E elencados durante o encontro, alguns desses desafios foram conferidos de perto pelos pesquisadores e técnicos dessas instituições durante a visita realizada às lavouras de produção de tomate em Luziânia (GO) e no PAD-DF (Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal), ainda dentro da programação do workshop.
Anelise Macedo – Jornalista (MTb 2749/DF)
Embrapa Hortaliças
(61) 3385-9109 / anelise.campos@embrapa.br
Embrapa Hortaliças
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/