11/08/16 |   Gestão Estratégica  Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Aquaciência teve presença e trabalho premiado da Embrapa

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Foto: Divulgação / evento

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Pesquisadores e chefia da Embrapa Pesca e Aquicultura estiveram na última semana, em Belo Horizonte-MG, no Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática, o Aquaciência 2016. Mais de 900 pessoas participaram desta edição do evento, considerado o principal na área de aquicultura no país. Foram mais de 850 inscritos, sendo mais de 600 estudantes (de graduação e de pós-graduação) e mais de 200 profissionais. Outras Unidades da Embrapa também estiveram presentes no evento: Embrapa Amapá, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Amazônia Ocidental, Embrapa Meio Norte e Embrapa Meio Ambiente.

De acordo com Eric Routledge, chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura, "diferentes áreas da aquicultura foram abordadas em palestras e sessões orais e de posters. Destacam-se o aumento do enfoque em sistemas de produção que usem pouca ou nenhuma renovação de água em sistemas de recirculação, a situação atual quanto à ocorrência de doenças que vêm afetando os cultivos em alguns estados e a avaliação sobre o sistema internacional de avaliação de revistas cientificas. A Embrapa foi citada positivamente em várias situações, melhorando a percepção de atuação da empresa perante o setor produtivo e outras instituições".

Paralelamente ao congresso, ocorreram reuniões nas quais a Embrapa esteve presente. Entre elas, reunião da Câmara Setorial de Aquicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Comissão de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e com representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) sobre levantamento de demandas visando a cooperar com a Comunidade Europeia na área de aquicultura.

Houve ainda visita à Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fica o Laboratório de Aquacultura da universidade, que oferta um curso de graduação e trabalha o tema em cursos de pós-graduação. De acordo com Eric, "a perspectiva futura é a possibilidade de parceria entre a Embrapa e a UFMG para trabalhos e projetos conjuntos que possam considerar treinamentos de técnicos e pesquisadores da Embrapa que possam realizar cursos de pós-graduação orientados por professores da UFMG".

Trabalho premiado – o trabalho "Efeito da fertilização de viveiros no desenvolvimento de pirarucu na recria", dos pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura Fabrício Rezende e Adriana Lima, e de Phelipe Araujo e Emílio Pinho, ex e atual estagiário, respectivamente, foi considerado o melhor da sessão sobre piscicultura de água doce no Aquaciência.

O trabalho foi apresentado oralmente e teve como conclusões que "apesar de hábito alimentar carnívoro, o pirarucu consome plâncton de maneira eficiente na recria" e que "a fertilização de viveiros é recomendada durante a recria desta espécie".

Solução de problemas – O chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno Campos da Rocha, também é presidente da Aquabio. Na abertura do evento, ele afirmou: "somos conscientes que temos que desenvolver, avançar a Ciência, não há dúvida sobre isso. Mas, podemos fazer isso mantendo o foco na solução dos problemas dos nossos aquicultores. O mais importante é o resultado, ou ainda melhor, qual será o impacto desse resultado no negócio aquícola, na renda dos aquicultores, no preço do nosso produto no consumidor final, enfim, na qualidade de vida da nossa sociedade, especialmente daquela faixa menos privilegiada, os mais pobres".

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

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