16/09/16 |   Gestão Estratégica

Embrapa e Exército Brasileiro discutem propriedade intelectual e inovação

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Foto: Aline Bastos

Aline Bastos -

Na última quarta-feira (14/09), ocorreu uma reunião entre Embrapa e a Agência de Gestão e Inovação Tecnológica (Agitec), órgão ligado ao Exército, para trocas de experiências sobre propriedade intelectual e inovação. O encontro contou com a presença do responsável e de integrantes da Agitec, e das chefias gerais e de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos, além de membros dos Comitês Locais de Propriedade Intelectual (CLPIs). 

"Tanto a Embrapa, quanto o Exército trabalham pela paz, seja na garantia de produção de alimentos quanto na manutenção da segurança nacional", ressaltou a chefe geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Lourdes Cabral, na abertura da reunião. O General Minnicelli reforçou a importância dessa aproximação com a Embrapa, e falou do projeto de implantação de um Polo de Ciência e Tecnologia do Exército em Guaratiba (PCTEG), ao lado da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Em uma área de 26 quilômetros quadrados, já estão instalados o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e a Agência de Gestão e Inovação Tecnológica do Exército (Agitec). "Reconhecemos a expertise e a experiência da Embrapa na área de propriedade intelectual, gestão do conhecimento e prospecção tecnológica. Há vários pontos em comum entre as nossas atividades, apesar de atuarmos em perspectivas diferentes", ressaltou o General Minnicelli. Formada por combatentes, engenheiros militares e civis, a Agência de Gestão e Inovação Tecnológica do Exército foi criada para gerar soluções no atual cenário de incertezas, provendo tecnologias com característica dual (civil e militar). A estrutura organizacional e os processos de inovação da Agitec foram apresentados pelos militares durante a reunião.

A equipe da Embrapa também fez uma apresentação da política e dos processos de propriedade intelectual, destacando a atuação corporativa da Secretaria de Negócios (SNE) e o caráter consultivo da atuação do CLPI na avaliação do potencial de patente de ativos tecnológicos, desde a submissão de projetos a editais internos e externos de financiamento. "A questão de propriedade intelectual é de interesse nacional e perpassa as instituições, já que se relaciona aos interesses da população brasileira. É um instrumento de gestão dos ativos de inovação gerados no país", afirmou o presidente do Comitê Local de Propriedade Intelectual da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marcos Maia. Já o chefe geral da Embrapa Solos, Daniel Perez, destacou o processo de inteligência estratégica instaurado pelo Agropensa na Embrapa. "Construímos uma visão de pesquisa e desenvolvimento para os próximos vinte anos, baseado na análise de cenários para a agricultura brasileira, a partir da contribuição de especialistas internos e externos. A nossa ação e prospecção tecnológica baseia-se nas diretrizes estabelecidas por esse documento", explicou. O documento "Visão 2014-2034 - o Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira" foi compartilhado com a equipe do Exército Brasileiro ao final do encontro.

Aline Bastos (MTB 31.779/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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