Os vencedores da 4ª Edição da Prova de Avaliação a Campo (PAC) de Reprodutores Angus foram anunciados no dia 23 de maio, em um Dia de Campo realizado na sede da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS). A primeira colocação na prova ficou com o touro com a tatuagem 1713, pertencente ao criatório PAP Lagoa Preta, sediada no município de Dom Pedrito (RS). O touro com a tatuagem 2104, da Estância Umbu, de Uruguaiana (RS) ficou na segunda colocação e o terceiro foi o touro com a tatuagem 1804, da Cabanha Catanduva, de Cachoeira do Sul (RS). A PAC é promovida pela Embrapa Pecuária Sul e pela Associação Brasileira de Angus. Participaram da PAC deste ano 16 touros de diferentes criatórios e os animais permaneceram 224 dias nos campos experimentais da Embrapa, sob mesmo tratamento. Segundo o coordenador da PAC, pesquisador Marcos Yokoo a média de ganho de peso dos animais na prova foi de 691 gramas diárias. "O ganho de peso é uma dos índices avaliados, mas outras características também são medidas, como área de olho de lombo, gordura subcutânea e gordura intramuscular e análises morfológicas", ressaltou o pesquisador. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Weber a prova tem importância por reunir animais de diferentes criatórios e regiões e submeter a um mesmo tratamento, podendo-se assim avaliar quais realmente são os que possuem genética superior. "É uma ferramenta que, com certeza, propicia resultados positivos para a raça como um todo, ao indicar aqueles que são os melhores nas características que o produtor deseja". Já o Chefe-administrativo da Embrapa Pecuária Sul, Roberto Collares disse que, além de uma metodologia científica para a avaliação, a instituição disponibiliza aos produtores uma infraestrutura técnica e física para a realização da prova o que qualifica ainda mais a ferramenta. A PAC - O objetivo da prova de reprodutores da raça Angus é comparar, dentro de um mesmo ambiente físico, reprodutores de diferentes criatórios do sul do Brasil, com a finalidade de identificar animais superiores em termos de genética, para produção de carne em sistema de pastejo. Os animais permanecem nos campos experimentais por quase oito meses, convivendo em um mesmo ambiente e com mesma oferta de alimentos, tornando possível avaliar quais são superiores a partir de parâmetros pré-estabelecidos. Durante prova são avaliados diferentes quesitos, definidos em conjunto e a Embrapa Pecuária Sul e a Associação Brasileira de Angus, como ganho de peso diário, o ganho de peso total, morfologia, área de olho de lombo, gordura subcutânea entre outros. Com estas avaliações os animais recebem uma nota final e são classificados como Elite, Superior e Comercial.