Embrapa Clima Temperado discute com Comitê Assessor expectativas da sociedade
28/10/16
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Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Embrapa Clima Temperado discute com Comitê Assessor expectativas da sociedade
Foto: Paulo Lanzetta
Mostra de Tecnologias e Produtos da Embrapa Clima Temperado trouxe o sabor aliado ao conhecimento da Unidade de pesquisas local aos novos componentes do CAE.
Nova formação do Comitê Assessor Externo (CAE) é apresentada e faz Reunião de discussão para avaliação dos rumos à pesquisa agropecuária. Planejar e Ouvir são atitudes positivas de gestão da Empresa.
A Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) instalou nesta quinta-feira (27/10), uma nova composição para o Comitê Assessor Externo (CAE), um órgão consultivo das unidades descentralizadas da Empresa, composto por profissionais da sociedade, que tem a responsabilidade de assessorar os rumos da pesquisa agropecuária. Foram apresentados nove membros ao CAE da Embrapa Clima Temperado. Durante todo o dia, o Comitê participou de seminário aberto à apresentação de propostas de trabalho da Unidade de pesquisa, visita as suas dependências e espaço para discussão sobre atendimento às expectativas da sociedade. A reunião foi conduzida pelo diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin, que também é o presidente do atual Comitê.
A Embrapa possui atualmente 46 unidades de pesquisa descentralizada em todo o país. Todas elas devem estruturar a instalação dos CAEs. Esse órgão pretende assessorar as Unidades de pesquisa no processo de monitoramento do ambiente externo. O CAE atua acompanhando e analisando tendências no cenário da Ciência, Tecnologia e Inovação, além do mercado e tendências do setor produtivo brasileiro interessantes àquele centro de pesquisa.
O chefe-geral, Clenio Pillon, diz que cabe ao CAE recomendar temas e questões críticas para compor a agenda de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), Transferência de Tecnologia (TT) e gestão institucional da Unidade, assim como incentivar mecanismos de captação de recursos e ações para facilitar a transferência de soluções tecnológicas ao setor produtivo. Para facilitar o processo de contribuição por parte dos membros do CAE, a Chefia Geral fez uma apresentação do panorama geral da Embrapa Clima Temperado, sinalizando a agenda de P&D e TT e seus resultados de maior relevância e os principais sucessos e gargalos nos processos de gestão administrativa.
O novo CAE possui uma norma de composição e funcionamento reestruturada em 2015. Assim, quuem assume a presidência, antes ocupada por um membro externo, agora é o diretor-executivo Ladislau Martin, que fez uma contextualização do modelo de gestão da Embrapa e as possíveis contribuições do CAE. Os demais membros que compõem a nova formação do Comitê são o próprio chefe-geral da Unidade, Clenio Pillon, que passa a atuar como secretário-executivo, e os demais componentes são representantes do setor produtivo (cinco membros necessariamente) e de instituições ligadas à agropecuária.
A Reunião do CAE
Uma reunião para fortalecer a agenda de pesquisa da Embrapa foi programada junto ao novo Comitê. Os novos componentes foram apresentados a toda a equipe de trabalho da Unidade de pesquisas e puderam refletir junto ao diretor-executivo, Ladislau Martin, especialmente sobre os desafios do agro-brasileiro.
Ele atualizou a plateia com números promissores de crescimento agrícola, tornando o país, nos próximos 10 anos, uma das potências agrícolas sendo um dos maiores exportadores de alimentos. Ladislau discorreu sobre os desafios do produtor produzir com sustentabilidade, apontou as multi-funções da agricultura, falou da complexidade da inovação e apresentou como a Embrapa tem se preparado para essa visão de futuro, através da elaboração de seu novo Plano Diretor, aonde há uma visão estratégica de atuação para uma perspectiva de atuação em 2014-2034. "A tecnologia é o fator mais importante explicando o crescimento da agropecuária brasileira", analisou Ladislau.
O Diretor-Executivo ainda apresentou casos de arranjos e parcerias público-privadas inovadoras com a Empresa, identificou alguns mecanismos de gestão da Embrapa e de apoio à programação de PD&I como os laboratórios virtuais da Embrapa, o Agropensa (uma espécie de Google sobre os projetos de pesquisa da Embrapa), entre outras estratégias, que tem sido aplicadas como suporte ao desenvolvimento tecnológico.
A Unidade de pesquisas local
O chefe-geral, Clenio Pillon, mostrou uma panorama de atuação da Unidade de pesquisas local, detendo-se em dados sobre a estrutura física, forma de gestão, atualização do quadro de pessoal, execucão dos recusos orçamentários e captação de recursos, incluindo, a organização da matriz de PD&I da Unidade e sua carteira de projetos e soluções tecnológicas, as relações internacionais e os novos desafios da pesquisa agropecuária.
Os componentes do novo CAE da Embrapa Clima Temperado realizaram visitas às Câmaras de crescimento de material vegetativo, aos laboratórios de Análise de Azeites, Central Analítica, Núcleo de Alimentos, Laboratório de Entomologia e experimentos em cana-de-açúcar.
À tarde, o Comitê esteve em discussão ao refletir a atuação da Embrapa Clima Temperado e proporcionar a reunião de considerações feitas por cada componente em atendimento da Unidade de pesquisas às expectativas da sociedade.
Consolidação de dados da Reunião
Durante a manhã, desta sexta-feira (28/10), foi dada continuidade aos trabalhos de discussão e realizada a consolidação das oportunidades identificadas e a revisão dos principais encaminhamentos feitos pelos componentes da nova formação do CAE da Embrapa Clima Temperado.
O diretor-executivo, Ladislau Martin, avaliou o encontro de alto nível, tendo um Comitê com a formação de pessoas muito qualificadas, que se comprometeram em fazer sugestões e alertar para possibilidades pertinentes a pesquisa realizada na Embrapa. "Esse encontro vai aprimorar a atuação da Unidade de pesquisas e só vem a contribuir com o processo de governança da Embrapa", disse Ladislau. Ele confirmou que todas as recomendações serão disponibilizadas posteriormente em documento junto a gestão da Unidade e ao seu CAE. Destacou ainda a importância da participação de um diretor-executivo na composição dos CAEs das Unidades de pesquisa como uma das mudanças positivas implementadas nesta nova formatação dos Comitês.
Um dos componentes do CAE da Embrapa Clima Temperado é o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, que está participando pela primeira vez desse Comitê. "Estou surpreendido por todo o trabalho da Embrapa e pela importância da Empresa no contexto agrícola, principalmente, junto a cadeia do leite e aos demais sistemas produtivo agrícolas. Essa Reunião nos mostra como podemos trabalhar uma rede de relacionamentos e como contribuir de forma mais veloz para que possam chegar os efeitos concretos ao produtor rural", falou Guerra.
A Reunião do CAE finalizou com uma ampla Mostra de Tecnologias da Embrapa Clima Temperado e a degustação de produtos oriundos de suas pesquisas.
A última Reunião do CAE aconteceu em junho de 2013.
Componentes do atual CAE da Embrapa Clima Temperado
Ladislau Martim, diretor-executivo de P&D da Embrapa
Clenio Pillon, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado
Gustavo Ribeiro Xavier, chefe-geral da Embrapa Agrobiologia
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat
Edeclaiton Daros, coordenador do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar da UFPR
Henrique Osório Dornelles, presidente da Federarroz
Luciano Volcan Agostini, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel
Frei Sergio, dirigente nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores
Panorama da Embrapa Clima Temperado
Em três anos desenvolveu 481 projetos; em 2016, 171 projetos são conduzidos, possuindo 970 atividades em cada macroprojeto;
Em três anos publicou mais de 3.000 publicações técnico-científicas;
Atualmente lidera projetos nos macroprogramas 2 e 6 de pesquisa da Empresa;
Em 2016, tem cerca de 6 milhões de reais aprovados em recursos para execução de pesquisas, tendo utilizado um pouco mais de 4 milhões até o momento;
Possui uma arrecadação de recursos externos (ano base 2015) em mais de 3.200 milhões;
Em 2016 foram realizadas 155 estratégias de intercâmbio/eventos;
Lançamentos de tecnologias previstas: 2 cultivares de pêssego, 2 cultivares de azévem, 2 cultivares de feijão, 1 cultivar de batata-doce e 1 cultivar de arroz.
Cristiane Betemps (MTb 7418-RS)
Embrapa Clima Temperado
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