Dando continuidade às ações da Aliança para Inovação Agropecuária no Piauí, iniciadas em maio de 2016, o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Embrapa Meio-Norte vão promover, nos dias 8 e 9 de novembro, em Oeiras, o Workshop da Aliança para Inovação Agropecuária no Semiárido Piauiense.

O evento vai reunir instituições de ensino, pesquisa, extensão rural, organizações de trabalhadores e de produtores rurais do estado do Piauí, que em maio, deram o primeiro passo para a formação dessa aliança destinada a geração de conhecimentos e tecnologias sustentáveis que aumentem a competitividade da agricultura brasileira.

A programação será aberta com a apresentação da Aliança pelo chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Edvaldo Sagrilo. As atividades do primeiro dia de evento seguirão com duas mesas-redondas: "Uso de tecnologias para convivência com o semiárido" e "Soluções ou oportunidades para a região".

Será proposta, também, a formação de grupos de trabalho com temas como "Sistema de produção animal", Sistema de produção vegetal" e "Conservação e uso de recursos naturais". Na quarta-feira, 9, as atividades continuarão com as discussões dos trabalhos em grupo e compatibilização das propostas.

Aliança para Inovação - A Aliança para Inovação Agropecuária no Brasil é uma demanda elaborada pela Embrapa a partir de solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ela surge como proposta para o estabelecimento de um novo Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e prevê um novo formato de plataforma de pesquisa, onde as estratégias e estruturas sejam compartilhadas, a governança mais ágil e focada no mercado de inovações e no desenvolvimento da agropecuária, abrindo a possibilidade para novas fontes de financiamento.

Essa aliança compreende a estruturação de uma plataforma que permita a articulação, alinhamento e sinergia entre os atores envolvidos no processo de pesquisa e inovação para a agricultura brasileira. Ela estimulará a geração de inovação tecnológica a partir do compartilhamento de conhecimentos e de estrutura e criará alternativas, fora do eixo governamental, para fomentar as ações de pesquisa e transferência de tecnologia.