17/03/05 |

Prosa Rural divulga bananeiras resistentes à Sigatoka-negra

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O programa de rádio Prosa Rural apresenta no dia  18 o tema Recomendação de cultivares de bananeiras resistentes à sigatoka negra, com informações da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus - AM). Este programa é produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com patrocínio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A coordenação é da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília-DF).

A sigatoka-negra é tida como a doença mais grave da cultura da banana. A alternativa mais apropriada para combatê-la é substituir as cultivarestradicionais por materiais resistentes. Desde que a doença surgiu foram recomendados oito tipos de bananeiras: Caipira, FHIA 18, Tap Maeo. Essesmateriais são altamente resistentes à Sigatoka negra. Depois foram lançadas a Prata Zulu, Prata Ken e  ano passado a Embrapa AmazônicaOcidental recomendou a Pelipita e lançou a Prata Caprichosa e a Prata Garantida.Só para esclarecer, esses materiais não vão substituir as antigas cultivares de prata, maçã e pacovan. São na realidade novos materiais quea pesquisa está recomendando e lançando.

A doença foi registrada no Brasil no início de 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, região do Alto Solimões, fronteira doEstado do Amazonas com Colômbia e Peru. Atualmente, encontra-se disseminada por quase todas as regiões do Brasil. Os estados do Amazonas,Acre, Rondônia, Amapá, Roraima, Pará e Mato Grosso foram os primeiros a sofrerem com a doença. A entrada da sigatoka-negra  provocou o declínio docultivo de bananas.

Em muitos municípios, cuja economia estava centrada na produção da fruta, as perdas chegaram a 100%, pois nos plantios eram usadas as cultivaresPrata, Maçã e Pacovan (plátano), altamente suscetíveis à doença.A doença é causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis e sua presença nobananal pode ocasionar perdas totais. O receio justifica-se porque a transmissão da sigatoka-negra é aérea. O vento naturalmente transporta ofungo e, depois de infectar as folhas, impede o desenvolvimento dos frutos.

Para uma cultura de importância econômica e social como a banana, o resultado pode ser desastroso. O tamanho da fruta e seu vigor determinam aaceitação nos mercados. E são justamente essas duas qualidades as mais afetadas pela doença.

O Prosa Rural é semanal e tem duração de 15 minutos. Sua programação é voltada para os jovens e pequenos produtores familiares do Semi-ÁridoNordestino e Vale do Jequitinhonha. São abordados temas ligados ao desenvolvimento do agronegócio da região, de forma clara e acessível,principalmente as pesquisas que têm alguma aplicação prática no dia-a-dia do pequeno produtor rural.

O conteúdo é desenvolvido pelos Centros de Pesquisa da Embrapa que atuam no Norte, Nordeste e Vale do Jequitinhonha, com apoio das OrganizaçõesEstaduais de Pesquisa Agropecuária. Além das pesquisas, o programa dedica espaço para a cultura regional, com apresentação de músicas e poesias. OProsa Rural é distribuído gratuitamente para rádios comerciais e comunitárias. A programação completa de 2005 está disponível no endereçoeletrônico www.sct.embrapa.br/radio/index.htm.

 

Maria José Tupinambá ( MTb/AM 114)Embrapa Amazônia OcidentalContatos:(92) 621-0300  (92) 9132-1112  maria@cpaa.embrapa.br

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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