30/09/09 |

Embrapa Pantanal contribui com estudos sobre fronteira Brasil-Bolívia

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A Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recebeu nesta terça-feira (29) a visita da professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Célia Nunes Coelho.

Especializada em dinâmica das territorialidades e interações espaciais transfronteiriças, ela atua na instituição junto ao Grupo Retis de Pesquisa, que opera no Departamento de Geografia da UFRJ, com apoio do CNPq, da Faperj e do CEPG/UFRJ. Acompanhada do aluno concludente de mestrado, Luiz Jardim, e dos graduandos Inês Garcia e Luis Paulo da Silva, Coelho foi recebida pelo chefe de Comunicação e Negócios da Unidade, Jorge Lara.

O grupo, que promove estudos geográficos em diversas regiões do país, está iniciando projeto de pesquisa sobre os aspectos logísticos da região de fronteira entre Brasil e Bolívia. O projeto é financiado pelo CNPq através de seu edital universal. Um dos principais objetivos do estudo, segundo a pesquisadora, é a produção de um livro com os resultados, para ser publicado daqui a cerca de dois anos.

Para Maria Célia, o rio Paraguai é um importante corredor logístico, fundamental para o desenvolvimento das atividades de mineração na região, mesmo com as grandes distâncias do litoral e dos grandes centros urbanos do Brasil. "Pretendemos analisar as características logísticas da mineração ao longo do rio Paraguai e da fronteira com a Bolívia. Sabemos que o Pantanal faz dessa região uma fronteira singular", disse.

Ela acredita que o potencial logístico do rio Paraguai pode ser mais ricamente explorado. "Isso ainda não ocorre porque os vizinhos brasileiros na bacia do Paraguai ainda não possuem grande dinamismo econômico", afirma.

Histórico

Jorge Lara traçou um breve histórico da economia e cultura de Corumbá e do Pantanal ao longo dos séculos. Ele detalhou as linhas de pesquisa da Embrapa Pantanal desde a sua criação na década de 70 e a sua contribuição para a comunidade pantaneira e fronteiriça.

"Nos primeiros 15 anos, o nosso foco foi concentrado na produção pecuária – grande vocação produtiva da região; nos anos 90 enfatizamos a biodiversidade e a ecologia do bioma nas nossas pesquisas; no novo milênio, iniciamos o terceiro ciclo, cujo desafio é desenvolver e transferir à comunidade tecnologias inovadoras que contemplem a sustentabilidade", explicou.

O chefe da comunicação da Unidade da Embrapa doou o livro produzido pela Unidade sobre os impactos ambientais no rio Taquari, publicado em 2005. Lara pôs o corpo de pesquisa da Unidade à disposição do grupo de pesquisa, além do portal na Internet e outras publicações impressas.

"A contribuição da Embrapa, com seu conhecimento acumulado sobre o Pantanal e a região de fronteira, será muito importante para a realização do estudo", afirmou a professora.

Mais informações:sac@cpap.embrapa.br

Texto:Saulo Coelho NunesJornalista - DRT/SE - 1065Área de Comunicação e NegóciosEmbrapa Pantanal, Corumbá (MS)+55 67 3234-5807E-mail: saulocoelho@cpap.embrapa.br

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