Amigos, familiares e colegas de trabalho prestigiaram o lançamento do livro "Crônicas do Barracão", do chefe-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Manoel Moacir Macêdo, na última segunda-feira (26/05).

A noite de autógrafos aconteceu no Restaurante Ferreiro num clima de descontração e homenagens dos colegas do Curso de Agronomia e  do deputado federal e irmão Márcio Macêdo.

Em 175 páginas, Manoel Moacir relata casos e histórias acontecidas em sua cidade natal, Rio Real, na Bahia, onde nasceu e viveu até arrumar as malas e partir, em 1970, para Salvador para estudar o curso científico, construir sua carreira na Embrapa, passando por Cruz das Almas, Minas Gerais, Salvador, São Paulo, Brasília, Inglaterra e hoje, em Aracaju, como chefe-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Outrora denominada Barracão, em 1885, (isso explica o título do livro – Crônicas do Barracão), a cidade onde nasceu foi rebatizada como Rio Real em 1931 devido ao rio existente no território que atravessa caatingas e matas atlânticas da região.

Filho do sertanejo de Itapicuru e de uma sergipana de Itabaianinha, Manoel Moacir construiu a sua consciência e cidadania em Rio Real, hoje com 37 mil habitantes, que também foi chamada inicialmente de Brejo Grande, que fica na divisa com o Estado de Sergipe. Isso explica em parte sua identidade com Aracaju, onde mora uma parte de sua família, embora todos mantenham laços com a capital sergipana.

Em várias crônicas do livro, Manoel Moacir foi sujeito e observador participante e em outras, ouvinte privilegiado. E foi dessa forma que ele registrou suas crônicas reais, trechos da história de sua cidade natal ressaltando conteúdos antropológicos, sociológicos e políticos de realidades que explicam o presente.  

Até linguagem e gramática própria é retratada como a primeira crônica, onde ele ressalta a vida do seu pai, cujos partidos políticos PDS e PFL, seu Marivaldo, delegado de polícia de "calças curtas", pronunciava "Pê Dê SI" e "Pê Fê Lê", alfabeto que foi imortalizado pelo rei do Baião, Luiz Gonzaga, com a canção "ABC do Sertão".  

E por ai vai. Têm as crônicas do Delegado e Zelitão, do Zé Bate-Bate, Xaramba e o amor platônico, Passarinho de Ioiô Mangaba, da igreja e por fim, a rua da Garapa, onde Manoel Moacir nasceu e viveu sua infância e adolescência.

Manoel Moacir estará também autografando seu livro em Rio Real, cidade tema do seu livro, no dia 1º de julho, aniversário da cidade, às 11 horas, na Câmara Municipal de Vereadores.

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