15/05/14 |

Pesquisador da Embrapa Pantanal participa de oficina promovida pelo ICMBio

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Foto: Marco Aurélio Azevedo - FZB/RS

Marco Aurélio Azevedo - FZB/RS - Participantes em reunião de trabalho durante oficina

Participantes em reunião de trabalho durante oficina

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, que é responsável pela avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira, realizou de 5 a 9 de maio a VI Oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Peixes Continentais dos rios Paraguai e Uruguai, assim como a VI Oficina de Peixes Continentais Amazônicos. O evento aconteceu na Acadebio - Academia Nacional da Biodiversidade - em Iperó, São Paulo, e o pesquisador da Embrapa Pantanal Agostinho Catella participou das reuniões de trabalho relacionadas aos peixes das bacias dos rios Paraguai e Uruguai.
 
Para realizar as avaliações do estado de conservação desses peixes, o ICMBio adota uma metodologia desenvolvida pela União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), segundo o pesquisador. Através dela, é possível definir o estado de conservação das espécies desde a categoria "Menos preocupante" até "Extinta", passando pelos níveis "Quase ameaçada", "Vulnerável, "Em perigo" e "Criticamente em perigo". Ainda de acordo com Agostinho, o conjunto das avaliações irá compor o documento do ICMBio sobre o estado de conservação das espécies do Brasil. "Os trabalhos são intensos: vão das 8 às 12 e de 13h30 às 19h", diz o pesquisador.
 
Ao final do evento, que contou com mais de 40 profissionais de 23 instituições, os participantes manifestaram, por meio de uma moção, sua preocupação em relação aos efeitos de empreendimentos hidrelétricos sobre a ictiofauna, o ecossistema e as atividades socioeconômicas realizadas no Pantanal. "Se os peixes são afetados, a pesca, os serviços ambientais e os demais componentes da fauna que dependem dos peixes também são", afirma Agostinho. Até o momento, 38 empreendimentos do gênero já estão instalados na região e existem 90 projetos previstos para a Bacia do Alto rio Paraguai. 
 
Sobre o evento, Agostinho diz que a organização das oficinas e o preparo da equipe do ICMBio que orientou os participantes foram fundamentais para atingir os objetivos do trabalho, permitindo o contato e a troca de experiências com outros profissionais – especialistas em sistemática de peixes, em sua maioria. A Acadebio, que recebeu o evento, fica na Floresta Nacional de Ipanema, local do sítio histórico que marca o começo da siderurgia nacional. Altos fornos e oficinas do início do século 19 integram o cenário onde foram forjadas as armas utilizadas na Guerra do Paraguai. Segundo Agostinho, um lugar que vale a pena conhecer.
 
A moção elaborada ao final da oficina está disponível no site da unidade através do endereço:
 
 
 

Nicoli Dichoff (3252/SC)
Embrapa Pantanal

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