Gestão Territorial: estratégica para a agricultura brasileira
03/07/14
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Gestão ambiental e territorial
Gestão Territorial: estratégica para a agricultura brasileira
O conhecimento qualificado e atualizado sobre o território nacional e seu uso atual e potencial é benéfico para todos. A contextualização territorial em bases científicas para o desenvolvimento sustentável da agricultura implica numa análise integrada dos quadros natural, agrário, agrícola, social e econômico de cada região, em diversas escalas temporais e espaciais.
A citação acima é do Presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, e faz parte de seu texto "Agricultura e Inteligência Territorial", publicado em junho pelo Correio Brasiliense. Nele, o Presidente aborda alguns aspectos do trabalho de Gestão Territorial para o contexto agropecuário e afirma que será cada vez mais frequente a demanda de gestores públicos por informações referentes ao território.
A preocupação da Embrapa em entender mais sobre o território e suas relações com o deslocamento da produção agrícola, por exemplo, permite aos gestores de pesquisa e transferência de tecnologia, antever ações capazes de dirimir possíveis problemas relacionados à agropecuária, esteja ela relacionada a atividade de grandes empresas, ou da agricultura familiar. Diante disso, a empresa estabeleceu em seu documento de gestão intitulado "Visão 2014–2034: o futuro do desenvolvimento tecnológico da agricultura brasileira", um novo posicionamento estratégico, onde a Inteligência Territorial está presente em dois dos 8 macrotemas existentes.
Para o Gerente-Geral da Embrapa Gestão Territorial, Claudio Spadotto, é nesse cenário que vem se consolidando o trabalho da Unidade, que é o de gerar geoinformações para subsidiar a tomada de decisão estratégica de gestores de entidades públicas e privadas, na medida em que a Embrapa Gestão Territorial busca tornar acessível o melhor conhecimento do território e o entendimento da dinâmica espaço-temporal da agricultura. Com serviços direcionados para os setores agrícola, pecuário e florestal, a Unidade desenvolve metodologias para facilitar análises espaço-temporais voltadas para a sustentabilidade da agricultura brasileira.
Em seus três anos de existência, a Unidade estruturou duas principais frentes de atuação: a gestão da contaminação de recursos hídricos e a gestão da dinâmica da agricultura em bases territoriais, as quais estão fortemente alinhadas aos macrotemas 2 e 8 do documento de visão da Embrapa.
Uma dessas frentes é o Serviço de Análises Espaciais - SAE, que aponta para a necessidade da produção agrícola orientar-se com uma abordagem moderna e sustentável de aumento da capacidade produtiva do País.
Para o Analista de Geoprocessamento da Embrapa Gestão Territorial, Wilson Holler, o SAE explora diferentes questões relacionadas à dinâmica espaço-temporal e tem como um dos principais cuidados a análise estatística dos dados utilizados nos estudos. Ele menciona a recente publicação "Metodologia de análise crítica de dados estatísticos históricos sobre produção agropecuária", a qual discute a discrepância dos dados estatísticos oficiais, e completa "é preciso validarmos, constantemente, metodologias que apoiem nosso trabalho, a fim de executarmos um serviço sempre fiel à realidade da agropecuária brasileira".
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Daniela Maciel
Embrapa Gestão Territorial
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