27/08/12 |   Forestry and silviculture  Natural resources

Parceiros reunem-se para formalizar a Rede Restaura Ambientes

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O desenvolvimento de tecnologias avançadas para a recuperação e a restauração florestal na Amazônia recebeu novo impulso na última sexta-feira (24), com o lançamento formal da rede de pesquisa Restaura Ambientes, na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA).

"A rede Restaura Ambientes contribuirá para gerar informações que consolidem o conhecimento em restauração e produção sustentável em ambientes antropizados, principalmente aqueles considerados como 'hotspots' para a preservação ambiental e que carecem de atenção para que se tenham bases científicas fortes e bem estabelecidas para consolidar as florestas do futuro, que terão um papel fundamental na Amazônia, em especial no Pará", ressalta Silvio Brienza Junior, pesquisador responsável pela coordenação da rede. 

A Rede Restaura Ambientes se divide em dois projetos componentes, um apresentado pela Embrapa Amazônia Oriental (Restauração e produção de florestas sustentáveis para o Estado do Pará) e outro pela Universidade Federal de Viçosa (Recuperação ambiental de áreas mineradas em unidades da Vale nos estados do Pará e de Minas Gerais).

Os dois projetos componentes visam reincorporar áreas degradadas por atividades agropecuárias ou alteradas por mineração ao processo produtivo, aumentando a oferta de madeira de elevado valor econômico e diminuindo a pressão sobre as florestas nativas. Mas, para isso, como diz o pesquisador,  "é preciso conhecer espécies florestais nativas, modelos de plantios e avaliar impactos ambientais dos sistemas de produção empregados".

Com atuação no Pará e Minas Gerais, a rede é formada, além de pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental e Embrapa Florestas, por representantes de instituições de ensino e pesquisa (Ufra, UFPA, MPEG e UFV), e da iniciativa privada (Vale, Concren e Centro de Pesquisa do Paricá - CPP), todos presentes ao evento de lançamento.

Entre as ações dos projetos, constam, no Pará,implantar diferentes modelos de produção com espécies florestais nativas de comprovado potencial para restauração de ecossistemas florestais degradados; gerar tecnologias de melhoramento genético e clonagem de espécies nativas de valor comercial; gerar informações sobre custos de recuperação de áreas degradadas e mecanismos de mercado para o desenvolvimento do setor florestal do Estado do Pará.

Em Minas Gerais, o projeto busca gerar protocolos para: revegetar depósitos de rejeito de minério de ferro; revegetar taludes de corte em Carajás e no Quadrilátero Ferrífero; e restaurar campos ferruginosos de altitude.

Izabel Drulla Brandão (MTb 1084/PR)
Embrapa Amazônia Oriental

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