09/07/14 |   Agricultura familiar  Agroindústria

Embrapa realiza oficina de alimentos biofortificados para merendeiras durante a Expo Itaguaí

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Foto: Tarcila Viana

Tarcila Viana -

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), em parceria com a Prefeitura de Itaguaí, promoveu na última quinta-feira, a Oficina de Produção de Delícias de Fubá e Delícias de Batata-Doce, na Expo Itaguaí. O objetivo foi apresentar às merendeiras formas de uso e preparo de milho e batata-doce biofortificados, ou seja, com maiores quantidades de pró-vitamina A, para serem introduzidos na alimentação escolar.

A nutricionista Carolina Cláudio, bolsista do programa de pós-graduação do Instituto de Química da UFRJ, foi a responsável por ministrar o curso, junto com o técnico em panificação da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Francisco de Oliveira. Os alimentos biofortificados são fornecidos para as escolas municipais Renato Martins, Santa Rosa e Pedro Antônio Aguiar. A expectativa é que esse ano novas escolas de Itaguaí também passem a contar com os biofortificados nos seus cardápios.

A Embrapa é responsável por coordenar todos os projetos de biofortificação do Brasil, englobados na Rede BioFORT. Pesquisadores vêm trabalhando para aumentar, por melhoramento genético convencional, o conteúdo de micronutrientes dos seguintes cultivares: arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo. As novas culturas são geradas, então, contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, fortalecendo assim o combate à deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

A fome oculta assola bilhões de pessoas ao redor do globo. Segundo os últimos dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 48% das crianças no mundo com menos de cinco anos de idade apresentam anemia (deficiência de ferro) e 30% possuem deficiência em vitamina A. No Brasil, os números também são altos, 55% das crianças com menos de cinco anos de idade apresentam deficiência de ferro e 13% deficiência em vitamina A.

Raphael Santos (MTb 35303/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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