As duas estações experimentais na BR 392 - Km 78 e Km 88 - promoveram um dia tecnológico para seu público interno. Proposta chamada Programa Portas Abertas é a busca de autoconhecimento,e suas potencialidades, como Empresa de pesquisa. A Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) deu início as ações dos Dias de Campo Institucionais, inseridos no Programa Portas Abertas - uma atividade pensada e planejada pelo grupo gestor da Unidade, com o envolvimento de todos os empregados das três bases físicas - para promover o conhecimento interno da Empresa e também fortalecer suas relações externas. O primeiro Dia de Campo Institucional se realizou na Estação Experimental de Cascata (EEC), em paralelo, ao tradicional Dia de Campo da Agroecologia, realizado no dia 8 de dezembro. Já o segundo, aconteceu nas dependências da Sede, na BR 392, km 78, durante todo o dia 13 de dezembro. O Dia de Campo Institucional da Sede contou com 10 estações tecnológicas e o da EEC com 11 estações. Na Sede foram apresentadas as linhas de pesquisa destinadas a essa área experimental, a qual compete o estudo da fruticultura - incluindo frutas em geral e de caroço, as pequenas frutas e as frutas nativas - a agroenergia, através do uso da cana-de-açúcar adaptadas ao estado do Rio Grande do Sul, hortaliças e a agrobiodiversidade (abóboras, batata-doces, batata branca, pimentas, cebolas,etc), serviços ambientais, olivicultura, sistemas de tratamento de doenças e fungos, estrategias de uso no pós-colheita (processamento e vida de prateleira). Já na EEC, área experimental da Embrapa voltada às pesquisas de base ecológica, foram apresentadas aos participantes as energias Alternativas e Saneamento Ambiental, Controle Biológico e Insumos, Sistemas Apícolas, Fruticultura e Adubação Verde, Milhos Crioulos, Empreendedorismo e Agregação de Valor, Quintais Orgânicos, Cultivo do Feijão, Sistemas Agroflorestais, Plantas Bioativas, Visitação ao CECAF e Hortaliças Agroecológicas. O chefe de P&D da Embrapa Clima Temperado, Jair Nachtigal, ao ter participado da realização do Dia de Campo Institucional da Sede, bateu um orgulho no peito: "A UD tem garantido uma confiança, que aparece no dia a dia de quem faz o trabalho acontecer, que são vocês: empregados", finalizou. Para a secretária da Chefia Geral, Catia Kellermann, com 8 anos de Embrapa, que nunca tinha acompanhado uma visita à campo, pode ter conhecimento de muitos trabalhos da UD. "O que mais me chamou a atenção foram aqueles estudos referente ao consumo de frutas e hortaliças e legumes como determinantes na melhoria da saúde", comentou. A pesquisadora Ana Paula Afonso, da Estação Experimental de Terras Baixas(ETB), do Capão do Leão,RS, a beira de completar 10 anos de Empresa, acompanhou também pela primeira vez o Dia de Campo Institucional, na Sede, e ficou surpresa pela variabilidade e amplitude da carteira de projetos de pesquisa nesta base física. "Achei muito interessante a estação sobre Olivicultura, quando foram apresentadas as curiosidades sobre a cultura", destacou. Para ela, ao fazer o acompanhamento das apresentações dos trabalhos de pesquisa da Sede, analisou que todos podem estar inseridos na sua área de atuação, a Entomologia."Vi que podemos trabalhar ainda mais próximos para beneficiar a condução de muitos projetos de pesquisa", disse. Para a secretária do Comitê Técnico Interno (CTI), Simone Ery Grosskopf, com 27 anos dedicados à Embrapa, tendo oito anos em atuação na Embrapa Clima Temperado, é muito diferente a visitação para conhecer os trabalhos, entender a sua prática, e lembrar ainda, as leituras que ela realiza dos projetos. "É importante conhecer como é feito e de que forma é conduzido, se não ficamos muitos restritos nas nossas atribuições e não se tem um entendimento de todo o processo de desenvolvimento de uma pesquisa. Vi também como há falta de mão de obra para realização das pesquisas, e mesmo assim, como a equipe de pesquisadores e apoio à pesquisa realizam de maneira satisfatória as suas atividades", falou. "Acompanhei muita coisa que desconhecia por completo, e adorei ver como se dá a pesquisa com cana-de-açúcar. Pois prá mim, essa cultura me faz relembrar a minha infância, quando a gente comia cana", explicou o supervisor do Setor de Infraestrutura e Logística (Sinfra), José Luiz Costa. A conexão entre a pesquisa de campo apoiada pela estrutura dos laboratórios é algo que entusiasmou o pesquisador Luiz Fernando Wollf, que atua em sistemas apícolas na EEC, com menos de 10 anos de Embrapa. Ele reconheceu que um dia de campo institucional é uma oportunidade especial de entrosamento entre os empregados e de identificação do alcance da pesquisa na vida dos cidadãos. Mas, confessou que ficou curioso em conhecer mais sobre o potencial de atuação dos laboratórios da Unidade. O técnico de segurança do trabalho, Antonio Maximino, que atua na ETB e tem sete anos de Empresa disse: "é a primeira vez que participo de um dia de campo na Sede. Embora tenha sido somente um dia, que se tenha tido informações aparentemente superficiais por conta do tempo, esses dados foram bem abrangentes". Para ele, a carteira de projetos da Sede, é muito mais dinâmica do que ele imaginava. Participaram cerca de 60 pessoas no dia de campo institucional da EEC e 80 pessoas, no da Sede. O dia de campo da ETB ficou agendado para março de 2017.