16/07/14 |   Agroenergia  Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Avaliação ambiental e econômica da produção de etanol em usinas flex é divulgada em forma de artigo

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Foto: Eliana Lima

Eliana Lima -

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, em parceria com a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), a Universidade de São Paulo (USP), por meio do PECEGE (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas) e da Escola Politécnica, e com o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) desenvolveu um estudo para avaliar o desempenho econômico e ambiental do etanol produzido pela integração do milho-safrinha às usinas de cana-de-açúcar (usinas flex).

O estudo que subsidia com informações técnico-científicas o BNDES, que poderá financiar empreendimentos flex, se comprovado o seu bom desempenho econômico e ambiental, foi publicado em formato de artigo completo na Revista do BNDES nº 41 de junho de 2014, com o título "A produção de etanol pela integração do milho-safrinha às usinas de cana-de-açúcar: avaliação ambiental, econômica e sugestões de política".

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e uma das autoras do estudo, Marília Folegatti, "o artigo está dividido em uma seção que oferece um panorama mundial da produção de etanol, colocando ênfase nas diferenças entre o milho e a cana-de-açúcar; uma seção que descreve os cenários agrícolas e industriais; e uma terceira seção onde são apresentados os principais resultados das análises ambiental e econômica de usinas flex. Em uma quarta seção, tais resultados são discutidos, sem perder de vista os possíveis benefícios que essas tecnologias poderiam trazer para a economia brasileira. Já na quinta seção são sugeridas políticas públicas, que possam estimular, de maneira sustentável, projetos de usinas flex".

Em maio este ano foi realizado um seminário denominado "Oportunidades e desafios dos investimentos em usinas flex: desempenho econômico e ambiental do etanol produzido pela integração milho/cana", organizado pelo BNDES para apresentação e discussão dos principais resultados do estudo, ocasião em que estiveram presentes especialistas de diversos segmentos da indústria de etanol. A publicação é também fruto deste evento.

Marília e pesquisadores do CTBE apresentaram na ocasião do seminário a metodologia de avaliação ambiental aplicada ao etanol hidratado produzido em usinas flex, comparando-o ao seu substituto como combustível veicular, a gasolina, dentro das categorias de impacto selecionadas: emissões de gases de efeito estufa e balanço energético.

Saiba mais:

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Eliana Lima (MTb 22.047/SP)
Embrapa Meio Ambiente

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