Laboratório de Organismos Aquáticos da Amazônia inaugura espaço para experimentos em ambiente controlado
Laboratório de Organismos Aquáticos da Amazônia inaugura espaço para experimentos em ambiente controlado
O Laboratório de Organismos Aquáticos da Amazônia (LOAM) acaba de ganhar um espaço para realização de experimentos em ambiente controlado, utilizando o sistema de recirculação de água. Nesse sistema, há possibilidade de se controlar parâmetros ambientais (temperatura, oxigênio, pH), zootécnicos (taxa de alimentação, crescimento, manejo) e econômicos (custo de produção, mão de obra, consumo de energia).
Segundo Willyam Stern, analista da Embrapa Roraima responsável pela instalação dos sistemas, já estão sendo feitos estudos buscando a produção de alevinos saudáveis. O biólogo explica que é nas fases iniciais do desenvolvimento do peixe que ocorre a maior taxa de mortalidade. "No momento, estamos realizando pesquisas com o tambaqui em experimentos que envolvem a densidade de peixes por metro quadrado, tipos de ração e frequência alimentar. Em breve, também faremos pesquisas com peixes ornamentais", diz. Hoje, o laboratório possui três sistemas para a montagem de experimentos, cada um com 12 caixas.
O sistema de recirculação de água foi montado com recursos provenientes de parcerias com o Instituto Federal e Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Roraima (IACTI-RR).
Entenda
Um sistema de recirculação de água montado no LOAM é um sistema fechado onde os peixes são mantidos em tanques e a água é constantemente renovada para garantir condições perfeitas de crescimento. A circulação mantem a oxigenação da água para os peixes e a limpeza dos dejetos (fezes, restos de ração) é feita manualmente todos os dias. Neste sistema não há desperdício da água utilizada nos experimentos.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima
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