Ovinocultura é tema de oficina no Alto Sertão Sergipano
Ovinocultura é tema de oficina no Alto Sertão Sergipano
A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), promove nos dias 19 e 20 de agosto, em Nossa Senhora da Glória, no Alto Sertão Sergipano, a Oficina de Capacitação em Ovinocultura. O treinamento será ministrado pelo veterinário Samuel Souza, analista de transferência de tecnologias, e pela pesquisadora Cristiane Sá.
Participam da oficina cerca de 25 pessoas, entre profissionais de assistência técnica e extensão rural (ATER), agricultores familiares inseridos em políticas públicas federais e parceiros convidados.
A programação envolve exposições teóricas e práticas em campo. Os instrutores utilizam metodologia participativa, envolvendo o grupo em discussões sobre a realidade local e boas práticas de manejo nutricional, reprodutivo e sanitário utilizadas pelos produtores.
Na terça (19), o evento ocorre no parque de exposições agropecuárias da cidade, com Samuel Souza apresentando conceitos fundamentais de ovinocultura e trabalhando manejo reprodutivo, de crias, higiênico e sanitário. Na quarta (20) Cristiane Sá conduz os trabalhos no campo experimental da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) no município, falando sobre o sistema de produção de ovinos, manejo alimentar e equipamentos e instalações.
Potencial
A ovinocultura é uma atividade adaptável a uma larga parcela dos 92 milhões de hectares do Semiárido nordestino. Por essa razão, tem sido considerada por técnicos e produtores entre as principais oportunidades da agropecuária regional. Os ovinos representam, ainda, uma das fontes de alimento proteico do mais alto valor nutritivo, sendo a atividade de relevante importância socioeconômica em todo país.
A produção e a produtividade de ovinos, entretanto, são limitadas devido a problemas sanitários, nutricionais, reprodutivos e de manejo em geral. Esses obstáculos, somados às limitações estruturais e dificuldade de acesso às tecnologias e serviços de assistência técnica, tornam a atividade bastante vulnerável.
Do ponto de vista socioeconômico, o principal fator negativo é o baixo nível de capacitação gerencial do produtor, com pouca organização e carência de informações técnicas. Dessa forma, a disponibilização de tecnologias visa assegurar maior eficiência ao processo produtivo sem danos ao meio ambiente, aumento da oferta quantitativa e qualitativa de carne, leite e pele e geração de renda no campo.
Saulo Coelho (MTB/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros
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