Com apoio do Sistema de Inteligência Estratégica (SIM), a Embrapa Mandioca e Fruticultura e a Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) realizaram no dia 16, em Janaúba (MG), oficina de prospecção de demandas e mesa-redonda sobre oportunidades e desafios da bananicultura no Brasil, que atraíram pesquisadores, extensionistas, consultores e produtores da cadeia produtiva.
Da Embrapa, participaram Francisco Laranjeira (chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento), Aldo Vilar (chefe adjunto de Transferência de Tecnologia), Carlos Estevão Cardoso (gestor do Núcleo de Ações Estratégicas), Edson Amorim, Fernando Haddad e Áurea Albuquerque (pesquisadores da Equipe Técnica de Banana) e Herminio Rocha (supervisor do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia). Marcos Pena, supervisor de Estudos Estratégicos do SIM, também esteve presente. "Um evento como esse é importante para captar informações de quem está diretamente ligado às diferentes temáticas em que a Embrapa atua e que possam indicar novos direcionamentos estratégicos para a Empresa", disse.
Pela manhã, os participantes foram divididos em três grupos que discutiram sobre quatro temas: o principal alvo (desejo/meta) da cadeia da banana; os principais critérios que orientam a decisão de inovar; os principais gargalos tecnológicos e organizacionais enfrentados atualmente pela cadeia; e os sinais que indicam futuros problemas. Em seguida, foi aplicado questionário com o método CATA (check all that apply), com perguntas relacionadas aos itens metas, critérios e problemas.
Pela tarde, Laranjeira apresentou os resultados dos questionários e teve início a mesa-redonda "Panorama geral da cultura da banana, oportunidades e desafios", com Maria Geralda Rodrigues (Epamig), Adelica Aparecida Xavier (Unimontes), Edson Amorim (Embrapa) e Saulo Bresinski (Abanorte), que falaram brevemente sobre as atividades de cada instituição.
Para Saulo, presidente da Abanorte, o evento foi um sucesso. "A intenção foi colocar as instituições para trabalharem juntas, montar um planejamento comum e trazer benefícios para os produtores para que o objetivo maior, que é a sustentabilidade da cadeia de agricultura seja alcançada e a nossa região continue se mantendo como polo de referência de qualidade da banana Prata em todo o Brasil".
Ao final do evento, ficou definida a formação de um comitê de instituições liderado pela Abanorte. A Embrapa vai compor uma nota técnica sobre o evento que deve nortear o trabalho desse grupo.