V Festival de Gastronomia Orgânica de São Paulo propõe hábitos saudáveis com inovações
V Festival de Gastronomia Orgânica de São Paulo propõe hábitos saudáveis com inovações
Embrapa participa com tecnologias de 5 Unidades
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa participa pela primeira vez da Feira de Agricultura Orgânica, evento integrante do V Festival de Gastronomia Orgânica de São Paulo, de 17 a 19 de outubro, no Parque da Água Branca. A Embrapa será representada na Feira por 5 Unidades: Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ), Embrapa Hortaliças (Gama, DF), Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e Embrapa Informação Tecnológica.
Nesta edição, o Festival traz inovações ao setor de alimentação e gastronomia, propondo hábitos mais saudáveis. Idealizado por Leila D, Chef especializada em gastronomia orgânica e em parceria com a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), teve sua primeira edição em 2010 no Mercado Municipal de São Paulo.
Mantendo o comprometimento com a questão da sustentabilidade, o Festival viabiliza, promove e divulga a produção ecológica de alimentos e a culinária vegetariana, como um movimento acessível e transformador da realidade social, popularizando os temas, disponibilizando informação e disseminando práticas de consumo benéficas ao meio ambiente, e fortalecedoras do comércio justo e solidário.
Aberto ao público em geral, o Festival recebe profissionais da área de saúde, nutrição, agricultura, gastronomia e educação. Nas edições anteriores uma média de 4.000 pessoas estiveram no festival. Estima-se para este ano atingir 10.000 pessoas.
Embrapa Agrobiologia
Fazendinha Agroecológica
Os sistemas orgânicos de produção apresentam um enfoque sistêmico para o manejo das unidades de produção, privilegiando conservação ambiental, biodiversidade, ciclos biológicos e qualidade de vida. O Brasil dispõe de sistemas eficientes de produção orgânica e parte desse conhecimento está sendo obtido no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA), também conhecido como "Fazendinha Agroecológica Km 47", um espaço motivador de pesquisas e exercício de Agroecologia. O SIPA foi criado pela Embrapa Agrobiologia em 1993, em parceria com outra Unidade da Embrapa, a UFRRJ e a Pesagro-RIO. Em suas áreas de produção de hortaliças e frutas, pastagens e preservação ambiental, o manejo prioriza máxima reciclagem de nutrientes, integração da produção animal com a vegetal e autossuficiência em nitrogênio, por meio de rotação e diversificação de culturas, com vistas à reciclagem e fixação de N, manutenção do equilíbrio nutricional das plantas e a evitar situações de estresse. Estudos do SIPA permitem indicar: consórcios de hortaliças; adubação verde (rotação ou consórcio de hortaliças com leguminosas); compostos orgânicos; cultivares de hortaliças adaptadas ao manejo orgânico; e controle biológico por conservação, para o manejo de inimigos naturais de pragas.
Substratos orgânico de hortaliças
Uma das grandes dificuldades da produção de hortaliças em sistemas orgânicos é a obtenção de substratos para a produção de mudas. Além de ser certificado como orgânico, é necessário que o substrato seja eficiente na produção de diversas espécies e que seja de custo reduzido e de fácil obtenção. Para atender à demanda da Fazendinha, foi desenvolvido um substrato constituído pela mistura de húmus de minhoca, fino de carvão vegetal e torta de mamona. Essa formulação tem se mostrado promissora para a produção tanto de hortaliças folhosas quanto de hortaliças de fruto, constituindo-se em uma alternativa adequada e de custo reduzido na composição de substratos para mudas orgânicas.
A adubação verde é uma estratégia para a produção de biomassa, auxiliando na proteção, na conservação dos níveis de umidade, na ciclagem de nutrientes e na manutenção da atividade biológica dos solos. Os adubos verdes, principalmente as espécies da família das leguminosas, são capazes de adicionar ao solo quantidades expressivas de nitrogênio proveniente da atmosfera, por meio do processo de fixação biológica. São semeados em rotação ou consorciados às culturas comerciais. A presença desse grupo de plantas amplia a diversidade funcional de diferentes desenhos de sistemas de produção e exerce importante papel na manutenção em níveis toleráveis de ervas espontâneas competidoras e no favorecimento de populações de insetos polinizadores e de inimigos naturais de pragas agrícolas. Na Fazendinha Agroecológica foram desenvolvidos diversos arranjos populacionais de plantio dos adubos verdes consorciados com hortaliças folhosas, brássicas, raízes e de frutos. Esses estudos também permitiram a inserção de novas espécies de leguminosas na adubação verde, como a sp e a , e o uso racional do nitrogênio proveniente dos adubos verdes.
Xaxim agroecológico
No Brasil, o xaxim é conhecido como vaso ou suporte para cultivo de plantas ornamentais. Até alguns anos atrás, era feito com caules de Dicksonia sellowiana, uma planta também conhecida como xaxim. Devido a riscos de extinção, entretanto, a extração de D. sellowiana foi proibida, o que gerou a busca por alternativas. A Embrapa Agrobiologia dispõe de uma tecnologia para produção de vasos semelhantes aos do xaxim original que emprega o enraizamento de milheto (Pennisetum glaucum). Esta planta tem rápido crescimento e, quando semeada em substrato de boa qualidade, gera abundante emaranhado de raízes, podendo formar vasos e suportes muito parecidos com os que eram obtidos com os caules de D. sellowiana.
Trata-se de uma tecnologia inovadora e que apresenta considerável apelo de mercado. Como o processo produtivo é agroecológico e a matéria-prima é renovável e abundante, o produto foi batizado de "xaxim agroecológico".
As etapas de produção são, basicamente, as seguintes: preenchimento e prensagem de substrato em recipientes de formas e tamanhos diversos; inserção de objeto cilíndrico no centro e preenchimento das laterais com substrato, para gerar a cavidade do vaso; semeadura de milheto; desenvolvimento em estufa, por 45 a 60 dias; suspensão da irrigação e remoção da parte aérea; secagem natural; aplicação de cera de carnaúba. O xaxim obtido tem boa capacidade de retenção de água e disponibilidade de nutrientes. Sua durabilidade ainda é menor do que a do xaxim original, mas estudos avançam visando prolongar a sua ?vida de prateleira?. O xaxim agroecológico já foi testado com sucesso no cultivo de orquídeas, éricas, samambaias, violetas e avencas. A tecnologia pode ser adotada por fábricas de vasos e substratos e, também, devido à simplicidade do processo produtivo, por pequenos produtores rurais, podendo gerar emprego e ser fonte de renda.
Adubo e substrato orgânico de origem 100% vegetalAdubos orgânicos e substratos são usados em paisagismo e na produção agrícola. São utilizados em grande volume, em todo o território nacional e, geralmente, de forma periódica. A Embrapa desenvolveu tecnologia para produzir adubos e substratos orgânicos por meio de matérias-primas 100% vegetais, a partir de compostagem da mistura de torta de mamona com bagaço de cana ou palhada de capim elefante, sem necessidade de adição de inoculantes ou adubos minerais. A tecnologia é promissora devido às seguintes características: são produtos de qualidade superior aos similares existentes no mercado, pois são isentos de contaminação biológica, não utilizam adubos minerais e têm baixo custo, e tanto o adubo como o substrato podem ser certificados como produtos orgânicos; podem ser produzidos em pequenas propriedades rurais e também em grande escala, em nível industrial, pois utilizam processo simples de fabricação, não necessitando de grandes investimentos em infraestrutura e são obtidos de subprodutos da indústria de agroenergia, matéria-prima renovável e abundante, proveniente de diversas regiões do país.
Embrapa Hortaliças
Horta em pequenos espaços
Com o crescente interesse das pessoas em consumir alimentos frescos e saudáveis, o cultivo de hortaliças dentro de casa torna-se uma boa opção para quem deseja produzir alimentos livres de agrotóxicos. Quem cultiva a própria horta, além de evitar o desperdício e colher alimentos saudáveis, exerce uma atividade terapêutica e de integração familiar.
"As crianças podem auxiliar e, assim, adquirir o hábito saudável de comer hortaliças. É uma questão de qualidade de vida aliada à satisfação de ver uma sementinha germinar até chegar ao ponto de ser consumida por toda família", pondera o técnico agrícola Adejar Marinho. Outra proposta é a realização de uma atividade relaxante que ajuda a aliviar o ritmo acelerado de vida. De acordo com a agrônoma Caroline Reyes, os cuidados diários que as hortaliças vão demandar estimula um maior contato com a natureza e pode contribuir para desanuviar o estresse cotidiano.
O negócio da horta
Há quem extrapola a proposta de cultivar hortaliças para consumo familiar e começa a oferecer vasos e canteiros para vizinhos, parentes e amigos. Daí para a comercialização é um pulo.
O livro "Horta em Pequenos Espaços" ensina os principais aspectos da produção de hortaliças dentro de casas e apartamentos. Além de explicar os cuidados necessários com adubação, controle de pragas e irrigação, a publicação traz um capítulo somente sobre a importância nutricional das hortaliças, que são alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes. O livro pode ser adquirido em www.embrapa.br/livraria
Mãos na terra: saiba como plantar hortaliças em casa
Algumas espécies de hortaliças podem ser cultivadas em pequenos espaços. Pode ser em varanda, quintal ou corredor, desde que o lugar seja ensolarado porque as plantas precisam de, no mínimo, cinco horas de sol por dia. Como canteiros, além de vasos e jardineiras, é possível aproveitar materiais recicláveis. Imagine só: colher tomates no cano de PVC, temperos em pneus velhos ou alface na garrafa PET.
1º passo: Escolha o local ensolarado e o recipiente para cultivo. Vale garrafa, balde ou vaso, mas tem que ter furos embaixo e uma profundidade maior que 10 centímetros, para que as raízes das plantas cresçam sem dificuldade.
2º passo: Prepare bem a terra. Isso é extremamente importante para a planta crescer saudável. Utilize terra de barranco ou pronta vendida em mercados e floriculturas. É preciso adubar a terra com calcário, esterco curtido e adubo NPK, na seguinte proporção:
10 litros de solo + 20 gramas de calcário + 3,4 litros de esterco de ave curtido (ou 6,8 litros de esterco bovino curtido) + 40 gramas de NPK 4-14-8 (ou 40 gramas de termofosfatado).
3º passo: Compre um pacote de sementes ou mudas da hortaliça escolhida. Molhe bem o solo e plante a semente ou transplante a muda.
4º passo: Não se esqueça de irrigar as plantas de acordo com a necessidade de cada uma. A dosagem correta é muito importante porque a falta de água prejudica o transporte de nutrientes do solo para a planta e, por outro lado, o excesso pode causar apodrecimento das raízes.
5º passo: Caso apareça alguma lagarta, caracol ou besouro é só retirar manualmente, lavando bem as mãos depois. E se crescer alguma outra planta no recipiente, é preciso arrancar para evitar a competição por água e nutrientes.
6º passo: As hortaliças exigem uma boa fertilidade do solo. Por isso, recomenda-se que, quinzenalmente, sejam feitas adubações complementares. Basta usar uma medida de copinho de café de esterco de ave curtido (ou dois copinhos de esterco de gado curtido).
A hortaliça certa
A escolha das hortaliças que serão cultivadas é um passo importante. Para locais com pouco espaço, é mais indicado plantar hortaliças simples de manejar e cuja parte aérea seja consumida, já que raízes como cenoura exigem maior tempo e profundidade de solo.
Hortaliças como manjericão, alecrim, salsinha, pimenta, coentro e cebolinha são boas opções de cultivo, tanto pela facilidade quanto pelo estímulo dos sentidos já que a diversidade de cores, formatos e aromas confere um aspecto ornamental à horta. Alface, couve, pimentão e tomate, alimentos muito consumidos, também são fáceis de plantar em casa.
Controle de pragas e doenças
O controle de pragas como lagartas, pulgões e cochonilhas é bem simples. Se a infestação estiver no princípio, a catação manual e/ou o uso de um pano umedecido com sabão neutro e óleo de cozinha nos caules e folhas são métodos eficazes, mas se estiver em estágio avançado, recomenda-se o uso de caldas repelentes de fumo ou pimenta. No caso das doenças, os fungos são mais comuns e são favorecidos pelo excesso de umidade. Manchas nas folhas, por exemplo, são normalmente causadas por erros na irrigação. As pessoas costumam molhar as folhas das plantas, em vez do solo, e com isso estimulam a germinação dos esporos de fungos.
Nutrição em cores
Hortaliças brancas: possuem predominância de flavonoides, selênio e organossulfurados, substâncias que atuam contra processos inflamatórios e alergias, fortalecem os sistemas imunológico e circulatório, e protegem contra doenças crônicas associadas ao envelhecimento.
Hortaliças verdes: apresentam uma série de nutrientes como provitamina A, luteína, vitamina B2, vitamina C, vitamina K, ferro, magnésio, potássio, entre outros. No geral, auxiliam no crescimento e na manutenção da pele, ossos, cabelos e visão, além de reduzir o colesterol e o risco de doenças cardiovasculares.
Hortaliças alaranjadas: contêm provitamina A, vitamina C, carotenoides e flavonoides que garantem o bom funcionamento do sistema imunológico e a proteção contra doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Como as hortaliças verdes, contribuem para melhoria da visão e da pele.
Hortaliças vermelhas: são ricas em licopeno, vitamina C e ácidos fenólicos. Entre os benefícios para a saúde estão: redução do risco de câncer (próstata, estômago, mama); manutenção da saúde da pele, gengivas e vasos sanguíneos; formação de colágeno; redução do colesterol; e fortalecimento do sistema imunológico.
Hortaliças roxas: a tonalidade indica a presença de antocianina, uma substância com propriedades anticancerígenas que atua na preservação da memória e na proteção contra doenças do coração. A beterraba especificamente ajuda na redução da pressão arterial e na melhoria do sistema circulatório.
Embrapa Informática Agropecuária
Agência de Informação da Embrapa
Possibilita o acesso gratuito ao conhecimento técnico-científico gerado pela Embrapa a e outras instituições públicas e privadas, incluindo artigos, livros, arquivos audiovisuais, planilhas eletrônicas etc. Estão disponíveis informações e resultados de pesquisa relacionada a produtos como cana-de-açúcar, trigo, arroz, feijão, milho, banana, manga, mamona, agronegócio do leite e temas focados em agricultura e meio ambiente, agroenergia, reprodução animal, manejo florestal, sistema plantio direto, tecnologia de alimentos, entre outros.
Agritempo
Sistema de monitoramento que permite o acesso, pela internet, às informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios brasileiros. Resultado de parceria entre diversas instituições nacionais, o Agritempo é um consórcio que organiza e administra um conjunto de mais de 1.300 estações espalhadas pelo país. Os usuários podem fazer consultas à base de dados, que geram boletins agrometeorológicos, mapas e gráficos.
Sistema para diagnóstico remoto de doenças, que permite identificar doenças de milho, feijão e soja. Pela internet, o produtor pode registrar os sintomas detectados em sua cultura, respondendo questões colocadas pelo sistema, tais como: em que parte da planta a doença se manifesta, qual é a cor e o formato da lesão. Dessa forma, é possível detectar o tipo de doença e as possíveis medidas de controle. Permite também que os usuários entrem em contato com os fitopatologistas da Embrapa, por meio de correio eletrônico, chat e lista de discussão.
Infoteca-e
Serviço que reúne e permite acesso on-line ao acerco digital de informações sobre tecnologias produzidas pela Embrapa. Suas coleções são formadas por publicações, áudios e vídeos sobre as mais diversas áreas de atuação da instituição.
O Repositório Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa (Alice), reúne, organiza, armazena, preserva e dissemina, na íntegra, informações científicas produzidas por pesquisadores da empresa e editadas em capítulos de livros, artigos em periódicos indexadas, artigos em anais de congresso, teses e dissertações, notas técnicas, entre outros.
Sabiia
Software dedicado à análise por imagem de fibras e raízes. É bastante útil no estudo do desenvolvimento de culturas e materiais à base de fibras, podendo ser usado por grupos de pesquisa durante o desenvolvimento da cultura, assim como por agricultores que desejam monitorar o sistema radicular da sua planta.
Embrapa Meio Ambiente
Coletor solar
Equipamento que utiliza a energia solar para desinfestar misturas de solo, esterco e adubos (substratos), tem a finalidade de matar fungos, bactérias e sementes de plantas daninhas dos substratos que serão utilizados para o plantio de mudas produzidas em recipientes como sacos plásticos, vasos ou bandejas, principalmente em viveiros. O mecanismo de funcionamento é o mesmo de um aparelho de energia solar para o aquecimento da água. O sol aquece o substrato no interior de tubos e os micro-organismos são eliminados pelo calor. O diferencial do equipamento é que o solarizador substitui o uso do gás brometo de metila, que além de caro e perigoso, está proibido por ser prejudicial ao meio ambiente.
O equipamento tem como função otimizar o uso de produtos no controle de pragas e doenças devido ao aumento da eficiência do sistema de aplicação, com melhor deposição das gotas sobre os alvos biológicos. Os pulverizadores – com indução direta ou indireta – têm a capacidade de produzir gotas com carga elétrica inversa à carga das plantas (que atuam como se fossem um para-raios), o que possibilita uma maior atração e melhor deposição de gotas nos locais específicos das plantas. São produtos inovadores, desenvolvidos em parceria com a Bell´s Indústria Eletrônica Ltda., que otimizam as aplicações de defensivos na agricultura familiar, minimizam os custos de aplicação, aumentam a eficiência dos produtos e ajudam a proteger o meio ambiente.
Livraria Embrapa
Divulga, distribui e comercializa, em eventos nacionais e internacionais e por meio do sistema de e-commerce que atende a usuários do Brasil e do exterior – produtos de informação editados e co-editadas pela Embrapa.
Com um estoque de 2.750 títulos de publicações técnico-científicas, impressas, eletrônicas e digitais, provenientes de todas as Unidades de pesquisa, a livraria conta também com uma rede de 136 consignatários, entre Unidades da Embrapa, editoras e livrarias particulares.
Eliana Lima (MTb 22.047/SP)
Embrapa Meio Ambiente
Contatos para a imprensa
meio.ambiente-imprensa@embrapa.br
Telefone: 19.3311.2748
Maria Cristina Tordin (MTB 28.499/SP)
Embrapa Meio Ambiente
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