07/11/14 |   Transferência de Tecnologia

Tecnologia da Embrapa é levada a Feira de Ciências por filho de empregado

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Foto: Ernani Jardim/TT

Ernani Jardim/TT - Estudantes do ensino fundamental falam sobre tecnologia da fossa séptica biodigestora em colégio da baixada fluminense

Estudantes do ensino fundamental falam sobre tecnologia da fossa séptica biodigestora em colégio da baixada fluminense

Dentre as dezenas de trabalhos expostos na Feira de Ciências do Colégio Fernando Costa, em Seropédica/RJ, um tem significado especial para a Embrapa: o de Jorge Alberto Risso, filho do analista de transferência de tecnologia Ilzo Artur Moreira Risso, que trabalha na Embrapa Agrobiologia. Junto com os colegas Gabriel Berçot Montavaneli e Kauã Monteiro, ele retratou uma das tecnologias da empresa: a fossa séptica biodigestora, desenvolvida pela Embrapa Instrumentação.
 
Jorge tem 9 anos e está no quarto ano do ensino fundamental, assim como os colegas. Com o auxílio de Ilzo e da esposa, Cristiane, o garoto e seus amigos montaram uma maquete rica em detalhes, na qual todo o sistema da fossa séptica é cuidadosamente ilustrado. E o melhor: segundo Ilzo, os três deram um verdadeiro show explicando aos visitantes como funciona o sistema. 
 
A mãe de Gabriel, Rozimar Berçot, também mostra seu lado coruja. "O trabalho deles foi um sucesso e muito elogiado. Até os professores do segundo segmento deram notas máximas para eles", reforça.
 
O tema da feira de ciências, realizada nesta quinta-feira, 6 de novembro, era a poluição da água e do solo, e a escolha pela representação esquematizada da fossa foi feita depois de uma conversa de Jorge com os pais. "Falamos pra ele que moramos em um ambiente rural e que seria legal retratar algo da nossa realidade. E aí ele lembrou da revistinha Papo-Cabeça (também da Embrapa Instrumentação) - e da fossa", detalha Ilzo. O menino acrescenta, rindo: "Na verdade foi minha mãe que deu a ideia".
 
Com bastante desenvoltura, Jorge explicava a todos como funciona o sistema da fossa séptica biodigestora – que ele aprendeu atentamente com os pais para poder replicar aos outros, com o poderoso auxílio de Gabriel e Kauã. "Há três barris, que a gente chama de câmaras. Os dois primeiros fermentam as fezes que vieram na água da descarga e acabam com as bactérias. E no terceiro a água já está livre de impurezas", simplifica o menino, dizendo que não foi difícil fazer o trabalho. "Eles acharam o trabalho nota 10", resume, orgulhoso.
 
O analista Ernani Jardim também foi ao colégio de Jorge prestigiar a iniciativa. "O mais interessante é ver essa tecnologia sendo transferida por crianças, alcançando diversas pessoas direta ou indiretamente", fala. "É uma transferência-mirim", brinca, elogiando o esforço dos meninos.
 
Para saber mais sobre como funciona a fossa séptica biodigestora, clique aqui.
 

Liliane Bello (MTb 01766/GO)
Embrapa Agrobiologia

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