Campo Grande sedia 5º GeoPantanal
Campo Grande sedia 5º GeoPantanal
Cerca de 250 pessoas participam do 5º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal – 5º GeoPantanal, que ocorre até a próxima quarta-feira (26), em Campo Grande (MS). No fim de semana, 50 estudantes e profissionais foram capacitados em cursos práticos de análise de imagens, análise espacial de dados geográficos, Sistema Global de Navegação por Satélites (GNSS) e sensoriamento remoto, realizados na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
A abertura do simpósio contou com participação de representantes das instituições organizadoras Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e UCDB. Eles destacaram a importância dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos com o uso das geotecnologias para apoiar os estudos que visam entender e preservar o bioma pantaneiro e sua rica biodiversidade, considerando o desenvolvimento da região e a sua sustentabilidade.
"As geotecnologias são ferramentas fundamentais para apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e a implantação de políticas públicas", ressaltou o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Informática Agropecuária, João Camargo Neto. Além disso, ele frisou que o GeoPantanal tem um importante papel tanto para a pesquisa como em trazer à região essas discussões.
Esse movimento de especialistas de diversas áreas, focados no planejamento urbano e ambiental, é essencial para subsidiar a tomada de decisão mais adequada para os problemas que afetam o Pantanal, de acordo com o professor da UCDB Fernando Jorge Corrêa Magalhães Filho, membro da comissão organizadora. "Precisamos dar uma atenção em relação a processos produtivos que cada vez mais estão entrando na região. É preciso tomar cuidado e minimizar os impactos negativos", afirmou o professor.
Os mitos e fatos geográficos que marcaram a região foi tema da palestra proferida pela pesquisadora Maria de Fátima Costa, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso (Unemat). Ela abordou a história da construção cartográfica do Pantanal, esclarecendo as fantasias criadas a partir de cartas realizadas por cronistas estrangeiros que nunca estiveram no local até o trabalho de mapeamento dos jesuítas que percorreram os cursos dos rios e, por meio de representações do relevo e de dados cartográficos, ajudaram a definir a geografia do bioma.
O 5º GeoPantanal traz este ano um tema inovador: o uso dos veículos aéreos não tripulados (vant), ou drones, no mapeamento e monitoramento da cobertura vegetal. "Este tema é o que temos de mais inovador no momento. E estamos mostrando não só trabalhos do ponto de vista de cobertura vegetal, mas que tratam de saneamento, drenagem urbana e drenagem agrícola", frisou Fernando Magalhães. O professor destaca que esta edição tem uma programação bastante diferenciada e atraente, que pode ser conferida em <http://www.geopantanal.cnptia.embrapa.br/>.
Durante a abertura também houve o lançamento do número especial em formato digital da Revista GeoPantanal <http://seer.ufms.br/index.php/revgeo>. Editada pela UFMS, a publicação aborda as Unidades de Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Mato Grosso do Sul. O principal foco são os estudos de temáticas ligadas à Geografia e ao Pantanal.
Nadir Rodrigues (MTb/SP 26.948)
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