Segurança de dados em agricultura de precisão é discutida em encontro virtual
Segurança de dados em agricultura de precisão é discutida em encontro virtual
Foto: Monica Laurito
Depois da discussão sobre procedimentos mínimos para amostragem de solos, segurança de dados é tema de workshop da Rede AP
Nesta quarta-feira (24), a Rede de Agricultura de Precisão realiza o workshop sobre os procedimentos mínimos em segurança de dados com o objetivo de discutir métodos de armazenamento e política de uso dos dados gerados nos campos experimentais da terceira fase da rede.
O projeto de pesquisa já vinha implementando essas ações nas fases anteriores, mas com o advento de novas ferramentas mais flexíveis, robustas, eficientes e com capacidade de suporte para realizar a correção de defeitos e evoluções funcionais, a rede resolveu discutir a adoção de novos procedimentos.
O encontro, que nesta edição será realizado de forma virtual, é continuidade do primeiro workshop sobre procedimentos mínimos para amostragem e análise de atributos físicos e químicos dos solos, ocorrido no começo de abril, no Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão, sediado em São Carlos (SP).
Na ocasião, pesquisadores de 15 unidades da Embrapa, representantes de universidades e de empresas de prestação de serviço participaram da discussão para definir metodologias comuns a serem adotadas nas unidades pilotos e em áreas de produção comercial da terceira fase da Rede de Agricultura de Precisão.
Coordenado pelo líder da Rede de Agricultura de Precisão, Ricardo Inamasu, a programação do evento desta quarta-feira envolve discussões no período da manhã e da tarde.
Entre os assuntos serão discutidos a ferramenta open source GeoNode como proposta de atualização do repositório criado na segunda fase da rede; apoio e processo de colaboração para análise e processamento de dados; processo de segurança e acesso ao servidor de dados; potenciais impactos no uso de dados; dados de sensoriamento remoto e processo para correlacionar mapas.
Assim como ocorreu no workshop de abril, neste deverão ser consideradas também as peculiaridades das diferentes culturas, sistemas produtivos, regiões e os projetos que compõem a pesquisa da rede. De acordo com Inamasu, pretende-se com isso estabelecer um conjunto de procedimentos e recomendações técnicas para uso nas unidades pilotos da terceira fase da Rede de Agricultura de Precisão.
“A AP e o seu processo de automação tem a cada dia gerado uma quantidade expressiva de dados que antes, por meios manuais, eram impossíveis de serem registrados. E na rede também, não poderia ser diferente. E assim, os dados são extraídos em uma quantidade que permitem serem explorados por processos que são conhecidos no universo de “Big Data” abrindo novas oportunidades. Enquanto a sociedade discute a ética do uso dos dados, a segurança, o compartilhamento e privacidade são temas que deverão ser exercitados fortemente nessa nova fase”, diz o líder da rede.
Fase 3
A terceira fase da Rede AP - que faz parte do Macroprograma 1 - conta com 23 unidades da Embrapa, 14 instituições parceiras, entre elas, universidades nacionais e internacionais, totalizando 122 colaboradores. A rede está estruturada em cinco projetos técnicos, três com escopo em tecnologias habilitadoras, um centrado em tecnologias com potencial disruptivo e outro nas chamadas “portadoras de futuro”, além de dois projetos de gestão.
Joana Silva (MTB 19.554)
Embrapa Instrumentação
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