Março/2013 - 2ª semana - Região Nordeste/Vale do Jequitinhonha

A reciclagem é uma alternativa ecológica para o problema do destino do lixo produzido nas residências. Além da opção da coleta seletiva do chamado lixo seco, que tem como objetivo reciclar plásticos, vidros, papéis e metais recicláveis, o lixo orgânico também pode ser separado e reciclado. O Prosa Rural desta semana fala sobre a reciclagem dos resíduos orgânicos urbanos com o uso da minhocultura e conta com a participação da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju/SE).

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, tem como objetivo organizar em todo o País o destino dos resíduos sólidos de forma ambientalmente correta. Entre os principais pontos da Lei, há a determinação do fechamento dos lixões a céu aberto até 2014, instalando em seu lugar aterros controlados ou aterros sanitários, que evitam a contaminação do solo e utilizam o metano liberado pelo lixo para a geração de energia. A utilização da minhocultura para a reciclagem dos resíduos orgânicos é uma iniciativa que complementa as ações da PNRS, tendo em vista que representa uma solução ecológica para este lixo.

O pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Joézio Luiz dos Anjos, explica que os resíduos orgânicos urbanos compreendem resíduos de empresas - supermercados, Ceasas, shoppings - e os domiciliares. O lixo orgânico domiciliar representa 50% do lixo diário produzido por cada pessoa. O pesquisador destaca que "a criação das minhocas nos resíduos orgânicos domiciliares é muito fácil, fator que contribui para a participação da minhocultura nos projetos de reciclagem dos resíduos orgânicos. Há também muitos minhocultores em  propriedades familiares em todo o Brasil e criadores de minhocas nas cidades que geralmente vendem o húmus de minhocas para floriculturas".

Saiba mais sobre a reciclagem de resíduos orgânicos urbanos ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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