Seminário discute análises geoespaciais para apoiar a vigilância fitossanitária nacional
05/12/14
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Transferência de Tecnologia
Seminário discute análises geoespaciais para apoiar a vigilância fitossanitária nacional
Foto: Helena Molinari
Representantes dos setores públicos e privados debatem o tema da defesa fitossanitária brasileira
Apresentar e discutir exemplos de trabalhos em base territorial voltados a vigilância e controle de ameaças fitossanitárias no Brasil foram temas do Seminário: ameaças fitossanitárias – vigilância e controle territorial realizado no dia 03/12/2014, na Embrapa Gestão Territorial, em Campinas/SP. O evento contou com a participação de representantes das seguintes entidades: Agropec, Andef, CCAS, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estão diretamente ligadas ao tema da defesa e ameaça fitossanitária. A iniciativa buscou o fortalecimento de ações preventivas e conjuntas entre os setores público e privado, comenta o supervisor do Núcleo de Atividades Técnicas (NAT) da Unidade, Rafael Mingoti
Tendo em vista o significativo aumento do comércio mundial nas últimas décadas, a proeminência da agricultura brasileira no cenário mundial e a relevância desse setor para a economia do país, a agricultura brasileira aumentou o alerta contra as pragas quarentenárias, que podem causar grandes prejuízos na agricultura e atingir, inclusive, as atividades pecuária e florestal. Nesse sentido, a realização do evento buscou, principalmente, abordar propostas de medidas que incorporam a inteligência territorial para vigilância e controle fitossanitário, como base a políticas, planos e programas governamentais e de setores do agronegócio brasileiro.
O Brasil precisa conhecer os riscos que as pragas representam, principalmente aquelas que estão na iminência de introdução no país, assim como as áreas e culturas ameaçadas. Essas informações são fundamentais para orientar a adoção de medidas de prevenção, explica a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Denise Navia.
Para o diretor substituto do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/MAPA), Marcus Vinicius Segurado Coelho, a realização desse seminário vem ao encontro dos esforços que o MAPA, órgão oficial responsável pela vigilância agropecuária nacional, tem realizado no sentido de impedir a entrada e a disseminação de pragas que constituem-se como ameaças à agropecuária nacional, garantindo a sanidade dos produtos e a qualidade dos insumos agropecuários importados e exportados.
Ele ressaltou a importância do diálogo entre os setores público e privado, lembrando que ações como essas oportunizam conhecer os trabalhos que estão em andamento e, também, potencializam os esforços em favor de uma vigilância fitossanitária brasileira mais eficaz. Elogiando a iniciativa da Embrapa Gestão Territorial em promover o evento, Marcus Vinícius afirmou o potencial interesse do MAPA em firmar parcerias com a Unidade para a realização de controles fitossanitários oficiais, em base territorial.
As apresentações realizadas e as discussões promovidas permitiram conhecer o que as Unidades da Embrapa estão realizando na área de inteligência quarentenária e além disso, as sugestões dos participantes contribuíram muito com a melhoria na metodologia que está sendo utilizada nos trabalhos da Embrapa Gestão Territorial, em parceria com pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente, entre eles, Maria Conceição Peres Young Pessoa e Luiz Alexandre Nogueira de Sá, comenta Rafael.
Além dos apontamentos para parcerias e projetos em rede, um dos desdobramentos desse seminário será a publicação de um capítulo em livro sobre o tema defesa sanitária.
Daniela Maciel
Embrapa Gestão Territorial
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